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![Cidade e as Serras, A von Eça de Queirós](https://images-na.ssl-images-amazon.com/images/P/8538064576.01._SX180_SCLZZZZZZZ_.jpg)
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Lädt ... Cidade e as Serras, A (Original 1901; 2015. Auflage)von Eça de Queirós (Autor)
Werk-InformationenThe City and the Mountains von José Maria de Eça de Queiroz (Author) (1901)
![]() Keine Keine aktuelle Diskussion zu diesem Buch. ![]() ![]() Marcado por intensa ironia, "A cidade e as serras" conta a história de Jacinto, herdeiro afortunado da antiga aristocracia rural portuguesa, cuja vida confortável e abastada em Paris é obrigado a deixar para tratar de assuntos familiares na ficcional Tormes, pequeno lugarejo serrano em Portugal. Entediado e infeliz na cidade grande, Jacinto entra em contato com uma paisagem rústica e natural até então desconhecida, descobrindo um novo modo de vida que decide experimentar. Último livro de Eça de Queirós, publicado um ano após sua morte, "A cidade e as serras" é um dos marcos da fase final da produção do autor, na qual este parece reavaliar o conceito de civilização tão em moda no século XIX. Esta obra é sem dúvida um exemplo da modernidade de um escritor que se debruçou sobre a dolorosa experiência de se manter vivo num tempo em permanente transformação. O romance A Cidade e as Serras é especular, isto é, funciona como um espelho: de um lado, a vida na cidade, de outro, a vida na serra. A cidade em questão é Paris, que funciona como metonímia da civilização. A residência de Jacinto, o “202”, reúne tecnologia e erudição, que são os dois pilares da “Suma Ciência”. O trabalho do narrador é demonstrar que ambos são falhos: a tecnologia funciona precariamente e a erudição é tratada como modismo e como instrumento de inatividade, de recusa à ação. A “Suma Potência” com que sonhava Jacinto se reduzia à melancolia e à angústia existencial preconizada por filósofos pessimistas. O empregado de Jacinto, Grilo, acerta no alvo: “Sua Excelência sofre de fartura”. De fato, entediado, Jacinto não encontra na ciência nem na civilização a felicidade que esperava. A conclusão do livro não corrobora a posição juvenil de Jacinto. Na verdade, o romance prega o equilíbrio: a preservação das tradições serranas convivendo com um projeto modernizador. Tal equilíbrio é expresso já no título do romance, que, longe de opor cidade e serra, une-os pela partícula conciliadora: a conjunção “e” “Na Cidade nunca se olham, nem lembram os astros–por causa dos candeeiros de gás ou dos globos de electricidade que os ofuscam. Por isso nunca se entra nessa comunhão com o Universo que é a única glória e única consolação da Vida. Mas na serra, sem prédios disformes de seis andares, sem a fumaraça que tapa Deus, sem os cuidados que como pedaços de chumbo puxam a alma para o pó rasteiro–um João, um José, livres, bem jantados, nos poiais de uma janela, olham para os astros e os astros olham para eles. Uns, certamente, com olhos de sublime imobilidade ou de sublime indiferença. Mas outros curiosamente, ansiosamente, com uma luz que acena, uma luz que chama, como se tentassem, de tão longe, revelar os seus segredos, ou de tão longe compreender os nossos...” keine Rezensionen | Rezension hinzufügen
Jacinto, an absentee noble from Portugal, revels in joyous extreme in the latest of French sophistications. Circumstances compel his return to his family estates where he rediscovers the values and pleasures of Portuguese traditional life, but there are doubts about this perfection he finds. Keine Bibliotheksbeschreibungen gefunden. |
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![]() GenresMelvil Decimal System (DDC)869.33Literature Spanish and Portuguese Portuguese Portuguese fiction 19th CenturyKlassifikation der Library of Congress [LCC] (USA)BewertungDurchschnitt:![]()
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