Manuel Alegre
Autor von Cão como nós - Ein Hund wie wir, zweisprachige Ausgabe portugiesisch-deutsch
Über den Autor
Bildnachweis: pt.wikipedia.org
Werke von Manuel Alegre
As Naus de Verde Pinho Viagem de Bartolomeu Dias contada à minha filha Joana (Portuguese Edition) (1996) 12 Exemplare
Barbi-Ruivo - O Meu Primeiro Camões 4 Exemplare
Jornada de África Romance de Amor e Morte do Alferes Sebastião (Portuguese Edition) (2017) 2 Exemplare
Livro do Portugues errante 2 Exemplare
Rafael 2 Exemplare
Babilónia 1 Exemplar
30 anos de Poesia 1 Exemplar
POESIA VOL.2 1 Exemplar
POESIA VOL.1 1 Exemplar
Poesia [Paperback] Manuel Alegre 1 Exemplar
Livro do Português Errante | A Terceira Rosa 1 Exemplar
Nova do Achamento 1 Exemplar
Chegar Aqui Livro 1 1 Exemplar
Livro do português errante ; A terceira rosa 1 Exemplar
Eu Quero Saber - As Artes 1 Exemplar
Coisa Amar (coisas do mar 1 Exemplar
Um barco para Itaca 1 Exemplar
A terceira rosa 1 Exemplar
Praça da Canção (50 Anos) Portuguese Edition 1 Exemplar
BABILÓNIA 1 Exemplar
Portugal em Paris=Portugal A Paris 1 Exemplar
O homem do paÃs azul : contos 1 Exemplar
Com que Pena 1 Exemplar
Getagged
Wissenswertes
- Geburtstag
- 1936-05-12
- Geschlecht
- male
- Nationalität
- Portugal
- Wohnorte
- Águeda, Portugal (birth)
- Preise und Auszeichnungen
- Prémio Pessoa (1999)
Mitglieder
Rezensionen
Auszeichnungen
Dir gefällt vielleicht auch
Nahestehende Autoren
Statistikseite
- Werke
- 72
- Mitglieder
- 337
- Beliebtheit
- #70,620
- Bewertung
- 3.9
- Rezensionen
- 7
- ISBNs
- 77
- Sprachen
- 3
Estou ainda a pensar “Como hei de falar deste livro?” Um livro tão pequeno e, ao mesmo tempo, com tantas histórias e vida lá dentro!
É um livro pequeno porque, segundo o próprio autor, estas coisas da escrita são como o jogo de escondidas que joga com os netos, em que muito se quer dar a mostrar e outro tanto se esconde e, apesar de escondido, anseia-se por se ser descoberto.
Numa espécie de “ziguezague” narrativo, entre os vários momentos da sua vida, o narrador/autor vai revelando e entrelaçando acontecimentos. Conta-nos do menino que pregava pregos numa tábua, mas que, afinal, é ele próprio, que engoliu os comprimidos do avô, que caçava narcejas, que se sentia nu quando o obrigavam a vestir manga curta, que contava sílabas pelos dedos, que tamborilava com os dedos todos os ritmos da vida, que decidiu continuar Os Lusíadas, que veio com a equipa de natação da Académica à inauguração da Piscina Municipal do Fundão… A par disto, vai-nos contando sobre os poetas que lê; os que conheceu, como Sophia de Mello Breyner Andresen e Miguel Torga. Narra a sua passagem pela guerra colonial, quando foi preso pela PIDE; o momento em que, devido a uma artéria bloqueada, esteve entre a vida e a morte e o único pedido que fez foi acabar o romance que andava a escrever, “o livro da vida”, “o pulsar do mundo a bater no coração de um homem, é isso a escrita”.
Estes são fragmentos da história de vida de um escritor que confessa que pouco ou nada sabe de literatura, mas “sabe da respiração da terra, que essa, sim, tem a ver com o ritmo e a respiração da escrita”.
Muitos outros excertos mereceriam destaque, mas prefiro deixar a sugestão de leitura. Deixem-se cativar, como eu me cativei, por este miúdo que pregava pregos numa tábua e surpreendam-se com esta novela, onde se respira poesia, ritmo e vida.… (mehr)