Autorenbild.

Hiroki Endo

Autor von Eden 01

58 Werke 1,721 Mitglieder 25 Rezensionen Lieblingsautor von 4 Lesern

Über den Autor

Bildnachweis: #baka-updates

Reihen

Werke von Hiroki Endo

Eden 01 (1998) 273 Exemplare
Eden 02 (1998) 167 Exemplare
Eden 03 (1999) 139 Exemplare
Eden 04 (2000) 119 Exemplare
Eden 05 (2000) 106 Exemplare
Eden 07 (2002) 100 Exemplare
Eden 06 (2001) 96 Exemplare
Eden 08 (2003) 75 Exemplare
Eden 10 (2003) 73 Exemplare
Endo Short Stories, Bd. 1 (2003) 71 Exemplare
Eden 11 (2004) 70 Exemplare
Eden 09 (2003) 67 Exemplare
Eden 12 (2005) 65 Exemplare
Endo Short Stories, Bd. 2 (2004) 53 Exemplare
Eden 13 (2006) 47 Exemplare
Eden 14 (2006) 35 Exemplare
Eden 17 (2007) 21 Exemplare
Eden 18 (2008) 21 Exemplare
Eden 15 (2006) 19 Exemplare
Eden 16 (2007) 18 Exemplare
All Rounder Meguru 01 (2009) 13 Exemplare
All Rounder Meguru 03 (2010) 7 Exemplare
All Rounder Meguru 02 (2009) 5 Exemplare
All Rounder Meguru 04 (2010) 4 Exemplare
All Rounder Meguru 06 (2011) 3 Exemplare
Nouvelles. 1 3 Exemplare
All Rounder Meguru 07 (2011) 2 Exemplare
All Rounder Meguru 05 (2010) 2 Exemplare
Eden deluxe collection: 1 (2012) 1 Exemplar
All-Rounder Meguru 11 (2019) 1 Exemplar
All-Rounder Meguru 09 (2018) 1 Exemplar
Eden deluxe collection (2013) 1 Exemplar

Getagged

Wissenswertes

Gebräuchlichste Namensform
Endo, Hiroki
Rechtmäßiger Name
遠藤浩輝
Geburtstag
1970
Geschlecht
male
Nationalität
Japan
Land (für Karte)
Japon
Geburtsort
Akita Prefecture, Japan
Ausbildung
Musashino Art University

Mitglieder

Rezensionen

Multidimensional. That word is what coming to mind first after reading almost ten books in that series. There is no just a story of some boy/girl who done this and that.

Sometimes it's simple and cruel, sometimes twisted and confusing. There is some strange forms of love, there is not really explainable hatred, and of course there is many things that strike reader right in the eye seemingly without skipping a beat in the rhythm of storytelling. There is world that I can't really call crazy and in the same time can't comprehend at all. Too many backstage gears, too many plot lines, too many time holes.

All in all that series is the one that closest to its own tagline: "it's an endless world".
… (mehr)
 
Gekennzeichnet
WorkLastDay | 11 weitere Rezensionen | Dec 17, 2023 |
"O mundo não acabou, afinal. Mas o mundo que eu me sentia bem em viver sim. Em um piscar de olhos."

Na minha terceira releitura de Eden, o sentimento que predominou foi a raiva.
A raiva por uma obra tão completa, tão vasta, ser ignorada e preterida pelo grande público. Seja nas diversas ascensões da arte sequencial japonesa, a mais atual alavancando os "Três Grandes Seinens" (Vagabond, Vinland Saga, Berserk) que fez vista grossa para com Eden; como também no próprio gênero da Ficção Científica (Eden fica no limiar do hard/soft) que, se você se basear por listas, mais uma vez a obra fica às escondidas, mal entrando numa lista de dez melhores. Esmiuçando ainda mais, nem no gênero Cyberpunk — que o Endo Hiroki demonstra compreender mais do que certos contemporâneos que acham que o Cyberpunk se resume à Chuva & Neon — você ouve falar de Eden.

Eden é um grande épico, fechado e planejado, que ao longo de seus dezessete volumes, cruza gêneros, demografias, e até áreas das ciências humanas e exatas com um fim aprazível, a finalidade louvável de contar uma boa história; cruza por filosofia, religião, física teórica, virologia, conflitos étnicos, políticos e sexuais, para falar, como toda grande obra, sobre a condição humana.

Quer mais? A discussão acerca das pandemias e vírus, cada vez mais frequentes e reincidentes com o avançar dos anos, é um dos temas centrais da obra, de pasmem, 1998! Singularidade, existencialismo, eurocentrismo, indo até toda a brutalidade e sofrimento causado Guerra às Drogas na América do Sul (o autor toma como base o Chomsky), são só mais alguns pluses.

Eden apesar de ser uma obra com que você passa pelas páginas fácilmente, dado o encadeamento envolvente, é denso, exigente e desafiador. Se o escopo já parece impressionante com tudo o que citei, há uma outra camada que envolve o gnosticismo, a razão pela qual acompanhamos três gerações de uma família específica, em diferentes etapas e tempos. Você é inserido no mundo; você apresenta-se à narrativa, e não o contrário. Destaco a coragem do Endo Hiroki, tanto na construção narrativa quanto no worldbuilding, que nesse caso, são indisocciavéis; ele não facilita ou alivia nada.

O seu principal ponto positivo é a maturidade do enredo, Eden equipara suas partes mais fantasiosas e próximas da ficção científica com temas sérios e próximos: vemos casos sobre os Uigures no Leste Europeu, tráfico de drogas e prostituição na América do Sul, conflitos do Oriente Médio e o conflito hindu-islâmico na Índia.

O principal conflito político do Mangá também merece um detalhamento: as ações da Própatria (Gnostia), uma federação originaria da OTAN e da ONU, mas que logo englobou ambas, e agora praticamente controla as Américas, Japão, Europa e algumas partes da África. Esse novo gigante imperial mundial, visa a adesão de todos os países do mundo, com o objetivo de alcançar uma paz global. Não surpreende que a organização, levantada durante um período drástico na humanidade (a Pandemia que você verá já no primeiro capítulo) seja internamente suja.

De qualquer jeito na Agnostia (não-membros da Própatria) onde percorreremos nos primeiros volumes, as coisas também não vão bem, e países como Paraguai, Peru e Índia sofrem as consequências do tráfico e conflitos de guerrilhas armadas, chegando perto de um estado anárquico.

Presenciamos táticas de guerrilha, conflitos entre supremacias éticas, guerras ao tráfico, combates de faca, tudo isso envolto em elementos de ficção cientifica, então temos também combates entre hackers, super-soldados e avançadas tecnologias de combate, em certas partes da narrativa, que equilibra ação e contemplação.

Para participar desse cenário global e épico, ainda temos uma gama incrível de personagens principais e secundários, consistentes, atrativos, inteligentes e bem desenvolvidos. Até os chamados personagens-planos, desempenham interessantes funções e são igualmente atrativos.

Reitero o caráter de Eden como um Épico, pois, há um todo por trás de tudo, um final bem amarrado, um bom final, que faz necessário tudo que vem antes. Por isso, apesar de bastante bom, o primeiro volume não representa a série em sua totalidade. Possui uma construção um pouco lenta, uma mudança de foco brusca, exposição e diálogo certas vezes engessados, e o visual ainda não está maduro. Mas ainda sim, é superior a muito que há por aí. Eu ainda não li um prólogo que se equipare às cem paginas redondinhas, surpreendentes, que é o primeiro capítulo de Eden.

O desenvolvimento do enredo de toda a série é ótimo, os volumes vão seguindo um bom ritmo e a linha de acontecimentos que faz com que você queira sempre ler um pouco mais. A mudança de foco e personagens ocorrerá de tempos em tempos, mas isso serve para desenvolver e mostrar cada faceta da história, é o Endo girando um cubo-mágico para que cada parte receba a sua luz. Você acompanhará o desenvolvimento do próprio autor como artista visual, e também como escritor, já que aos poucos ele vai despertando seu gênio-magnânimo; a reta final de Eden é uma pura odisséia.

Você tem que estar disposto a mais do que apenas ler ''passando os olhos'', a obra deve ser observada com muita atenção, pois há muito mais detalhes que enriquecem a leitura. Hiroki nos passa conhecimentos sobre política, física, química e biologia, teses evolucionárias, discussão religiosa e até explicações do Buraco de Minhoca de Einstein. Eden eventualmente lida com praticamente todos os aspectos da civilização humana e, ocasionalmente, pula até de gêneros para um melhor foco em diferentes tópicos. Em um arco, temos uma narrativa de formação, em outro um drama de conflito, uma narrativa policial, uma guerra às drogas, e até uma comédia sexual com uma prostituta. À margem das explicações, muitas das mensagens e conexões ficam a cargo do leitor para serem interpretadas. Em resumo, Eden é uma leitura completa.

Reiterando, Endo Hiroki também bebe do Gnosticismo, utilizando de seus nomes e conceitos como um Evangelho, até tira de lá referências para seu enredo: “Eden”, “Aenos”, “Ennoia”, “Nomad”, “Hanna”, “Querubim”. Certos termos significam muito mais do que aparentam. Como exemplo, as já citadas Gnosia, Agnosia e o próprio gnosticismo, que se mescla com a política e com a narrativa.

O termo vem do grego e significa “conhecimento”. Logo, a Própatria já aparece como uma organização repressora, pois taxam civis que não vivem no local como ''agnosia'' ou “sem conhecimento”, e alguns personagens chegam a realizar papéis análogos às das histórias que serviram de inspirações, mas sem ficarem presos a isso.

Volume 1:

A partir daqui a minha antiga resenha sobre os primeiros volumes e capítulo:

O primeiro capítulo de Eden começa contando a vida do jovem casal Enoah e Hanna — uns dos primeiros a serem descobertos como imunes à epidemia —, como eles lidam com isso e seus conflitos internos em relação ao destino incerto da humanidade. Há diversos flashbacks sobre a origem do vírus, do centro de pesquisa, dos pais de Enoah, etc. A trama não se limita, e ainda bate muito na segregação que a doença causa na sociedade, semelhante ao lepra, tuberculose, AIDS entre muitas outras.

Uma das partes mais interessantes no prólogo, se não a parte mais interessante, são as personagens. E o modo como todos eles constrúidos e desconstruídos no final do longo capítulo. A virada, e inversão de valores dos personagens no decorrer das páginas por si só já sustenta todo o prólogo.

Por exemplo, há o Layne. Um cadeirante, homossexual que amava o melhor amigo, pai de uma das duas crianças que ele cuida. Ou, o Chris, um militar que deseja fazer o bem e salvar o mundo. Ou, o Ennoia, o filho do Chris, seria o protagonista bondoso hipotético do prólogo, que deseja plantar vida naquele mundo morto.

Apesar das aparentes boas intenções destes três, o primeiro se revela um falso cordeiro, o segundo um falso herói e o próprio Ennoia, o mocinho, o personagem com quem deveríamos nos apegar, demonstra um embotamento de empatia robótico quando ordena um massacre no final.

A história do primeiro volume muda de foco após o prólogo, onde somos apresentados ao filho de Hannah e Enoah, Elijah. Servindo para mostrar a Própatria, os Nômades e o mundo além do Centro de Pesquisa do Prólogo. Elijah é acompanhado pelo robô que fora reconstruído anteriormente por seu pai, Cherubim. O mundo que Ellijah percorre é um em que a civilização vai sendo tomada pela natureza, com a humanidade se limitando a cascas vazias devido ao Closer. A viagem de Ellijah não é das mais fáceis, levando-a a fazer diversos questionamentos sobre o mundo, desde a roupa que pega em uma loja até na busca por alimentos na natureza selvagem. Ele é um garoto inteligente, com conhecimento sobre o mundo em que vive, mas ainda muito ingênuo, ingenuidade que não vai durar muito, visto que entre guerrilhas armadas, mercenários, prostituição, tráfico de drogas e muita morte o precisará evoluir cada vez mais.

Durante a passagem do tempo do prólogo para o segundo capítulo, Enoah, seu pai, virou o grande cabeça por trás de todo o tráfico de drogas na América do Sul e, raptando o menino, o grupo composto por personagens muito carismáticos e interessantes como Sophia, uma super hacker com o corpo completamente mecânico e Kenji, um quieto e tímido soldado (que rende as melhores cenas de ação no mangá), esperam poder passar entre países membros e não-membros da Gnostia sem problema nenhum, com o auxílio do garoto. Nesse cenário Elijah, que antes era só um garoto mimado pelo seu pai mafioso, passa a enxergar a realidade do mundo em que vive e amadurece como pessoa. Mesmo quando retorna para terras um pouco mais seguras ele é mal tratado, linchado e sofre todas as consequências de ser o filho do chefe do crime organizado. Todos os personagens de Eden são extremamente reais e bem construídos, aqui não há heróis ou vilões, somente pontos de vista.
… (mehr)
 
Gekennzeichnet
RolandoSMedeiros | 11 weitere Rezensionen | Aug 1, 2023 |
Volume 2: ''Eu não acredito em Deus. Mas penso que serei feliz um dia, hoje, amanhã, algum dia, tenho certeza.''

Bem, acho que o primeiro ponto que todos percebem ao ler, é o quão pouco o Volume 2 se parece com o anterior. No apanhado geral que eu fiz do Volume 1, eu já havia citado como Eden muda de foco e até de gênero para contar sua história; e é isso que ocorre aqui: saímos da contemplação e exploração de um mundo destruído, para uma ação desenfreada, com morte, conflitos militares e cliffhangers.

Apesar de eu preferir o lado mais filosófico e ascético de Eden, sua ação, um futurismo retrô, também não é de se virar a cara. O mundo criado pelo autor permanece bastante realista, e o elenco interessante de personagens só cresce; o ponto crucial deste volume é, portanto, apresentar e expandir as personalidades dos mercenários e das duas mulheres que o grupo salvou. Começamos a vislumbrar instabilidades em todos, e observamos que o grupo é formado por pessoas prejudicadas e cheias de problemas:

Kachua é descendente dos Incas e trabalha em um campo de concentração/produção de cocaína, por ser bonita, foi tornada uma prostituta durante a invasão da Propátria. Helena teve uma mãe e vó prostitutas que sonhavam em dar uma vida melhor para suas filhas, mas que nunca conseguiram realizar esse sonho. Sofia no passado foi muito promíscua e com isso deu à luz oito filhos que não criou. E Elijah, nosso protagonista, tem que viver com o fardo do seu Pai viver à custa de tudo isso, do tráfico e da prostituição. Além de ter sua mãe e irmã sequestradas.

Mas, ao mesmo tempo que começamos a ter uma noção da profundidade desses personagens, somos interrompidos pela constante ameaça de violência visceral, não há como se sentir seguro em Eden por muito tempo.

Há também um salto perceptível na qualidade visual em relação ao primeiro volume, há um relance da escrita do Endo em algumas passagens, mas ainda está longe do seu potencial real. Talvez aqui se inicie de fato a montanha-russa que é Eden, e você deve apertar os cintos para passar por todas as edições.

O excesso de violência e ação nesse volume pode ser um pouco problemático para aqueles que foram atraídos à Eden por todas as discussões que ele engloba, há um pouco disso sim aqui nesse volume, principalmente no esporro que Helena dá em Elijah, e entre as cenas de ação, mas não parece ser o foco nesse momento. No geral, é uma boa edição, um pouco abaixo, mas uma boa edição.
… (mehr)
 
Gekennzeichnet
RolandoSMedeiros | 4 weitere Rezensionen | Aug 1, 2023 |
This series = still flippin' amazing. I don't understand how anyone could dislike it, or at least I don't want to know. Sorry Eden's story can't be as shallow as your typical Weekly Shonen Jump feature, I guess? (And this is from someone who greatly loves her some WSJ manga.)
 
Gekennzeichnet
sarahlh | Mar 6, 2021 |

Listen

Auszeichnungen

Dir gefällt vielleicht auch

Statistikseite

Werke
58
Mitglieder
1,721
Beliebtheit
#14,928
Bewertung
4.1
Rezensionen
25
ISBNs
138
Sprachen
7
Favoriten
4

Diagramme & Grafiken