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Rosa Lobato de Faria (1932–2010)

Autor von O prenuncio das aguas (Portuguese Edition)

28 Werke 145 Mitglieder 2 Rezensionen

Über den Autor

Werke von Rosa Lobato de Faria

A alma trocada (2007) 13 Exemplare
As Esquinas Do Tempo (2008) 12 Exemplare
A trança de Inês (2001) 11 Exemplare
A Estrela de Gonçalo Enes (2001) 9 Exemplare
Romance de Cordelia (1998) 7 Exemplare
A flor do sal (2007) 6 Exemplare
O sétimo véu (2003) 5 Exemplare
Os pássaros de seda (1996) 5 Exemplare
Vento suão (2011) 4 Exemplare
O Pranto de Lucifer (2017) 4 Exemplare
Os linhos da avÂo (2012) 4 Exemplare
As Quatro Portas do Céu (2013) 3 Exemplare

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Wissenswertes

Rechtmäßiger Name
Rosa Maria de Bettencourt Rodrigues Lobato de Faria
Geburtstag
1932-04-20
Todestag
2010-02-02
Geschlecht
female
Nationalität
Portugal
Geburtsort
Lisbon, Portugal
Sterbeort
Lisbon, Portugal
Wohnorte
Lisbon, Portugal
Alpalhão, Portugal
Berufe
actor
writer
Beziehungen
António de Vilas-Boas Romano e Vasconcelos Barreto Ferraz Sacchetti
Joaquim Aires de Figueiredo Magalhães
Preise und Auszeichnungen
Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique
Kurzbiographie
Segunda filha de um oficial da Marinha, Joaquim António de Lemos Lobato de Faria, e de sua mulher Vera Correia Mendes de Bettencourt Rodrigues, em parte descendente de Goeses católicos, cresceu entre Lisboa e Alpalhão, no Alentejo. Irmã de Maria da Graça Lobato de faria (1930-2012).

Com apenas dezanove anos casou em Caminha, Moledo, a 27 de Maio de 1951 com António de Vilas-Boas Romano e Vasconcelos Barreto Ferraz Sacchetti (5 de Fevereiro de 1928), Representante do Título de Visconde da Granja, de quem foi primeira mulher e teve duas filhas (Teresa Maria e Ana Margarida) e um filho (João Rui) e de quem se divorciou mais tarde.

O seu nome está na escrita como guionista, romancista, contista, poeta, dramaturga e letrista de canções. Assinou o argumento da sitcom Humor de Perdição (1987), e de séries e novelas como Passerelle (1988), Pisca-Pisca (1989), Nem o Pai Morre Nem a Gente Almoça (1990), Telhados de Vidro (1994) e Tudo ao Molho e Fé em Deus (1995). Publicou os romances O Pranto de Lúcifer (1995), Os Pássaros de Seda (1996), Os Três Casamentos de Camilla S. (1997), Romance de Cordélia (1998), O Prenúncio das Águas (1999), galardoado com o Prémio Máxima de Literatura em 2000, A Trança de Inês (2001), O Sétimo Véu (2003), Os Linhos da Avó (2004) e A Flor do Sal (2005). Em co-autoria participou em Os Novos Mistérios da Estrada de Sintra e Código d' Avintes. Para além disto publicou contos infantis (A Erva Milagrosa, As quatro Portas do Céu e Histórias de Muitas Cores). Foi autora de A Gaveta de Baixo, longo poema inédito, acompanhado de aguarelas de Oliveira Tavares, estando o resto da sua obra poética reúnida no volume Poemas Escolhidos e Dispersos (1997). Para o teatro escreveu as peças A Hora do Gato, Sete Anos – Esquemas de um Casamento e A Severa. Foi ainda a letrista que, a par de José Carlos Ary dos Santos, permanece como a mais bem sucedida no Festival RTP da Canção, tendo obtido quatro vezes o primeiro lugar com Amor de Água Fresca (1992), Chamar a Música (1994), Baunilha e Chocolate (1995) e Antes do Adeus (1997).

Como actriz integrou o elenco de várias séries televisivas (1987 - Cobardias, 1988 - A Mala de Cartão, 1992 - Crónica do Tempo, 1992 - Os Melhores Anos), sitcoms (1987 - Humor de Perdição, 1990 - Nem o Pai Morre Nem a Gente Almoça, 2002 - A Minha Sogra é uma Bruxa, 2006 - Aqui Não Há Quem Viva) e novelas (1982 - Vila Faia, 1983 - Origens, 2004 - Só Gosto de Ti, 2004 - O Jogo, 2005 - Ninguém como Tu). Experimentou o cinema, sob a direcção de João Botelho, em Tráfico (1998) e A Mulher Que Acreditava Ser Presidente dos Estados Unidos da América (2003), além dos filmes de Lauro António, Paisagem Sem Barcos (1983) e O Vestido Cor de Fogo (1986) e de Monique Rutler, 'Jogo de Mão (1984).

De Carlos Alberto Gomes Franco (Lisboa, 12 de Junho de 1928 - 15 de Maio de 1992) teve um filho: Nuno Alexandre (1964).

Vitimou-a uma anemia, aos setenta e sete anos. Era viúva de Joaquim Aires de Figueiredo Magalhães (Porto, 5 de Agosto de 1916 - Lisboa, Hospital dos Capuchos, 26 de Novembro de 2008), editor literário, com quem casara civilmente a 14 de Agosto de 1978 e de quem não teve geração, desde 26 de Novembro de 2008.

A 8 de Junho de 2010 foi agraciada a título póstumo com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.

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Rezensionen

O livro tenta explorar a idéia de viagem no tempo, no caso da personagem, ao passado, enquanto consciente de seu tempo presente através de uma “esquina do tempo”. Uma jovem, bonita e emancipada mulher, professora de matemática de um colégio secundário, viaja de Lisboa para Vila Real para atender uma palestra. Hospeda-se numa pousada antiga e ao chegar ao quarto é arrebatada por sensações, cheiro, fotos antigas e um quadro de um homem na parede. O quarto afinal é uma ‘esquina do tempo´ que a ‘tranporta’ para um século antes, 1908. A partir daí ela reconhece pessoas e estabelece paralelos entre membros de sua família presente, ex-namorado e o amante com as pessoas e circumstâncias do passado. A autora questiona se existem pessoas que conseguem viajar no tempo mas não se aprofunda. A leitura é rápida e leve e foca nas percepções da personagem e sua condição de mulher. O livro peca na quantidade exagerada de biscoitinhos amanteigados, o esnobismo cliché de pertencimento a classe alta e não me pareceu plausível o amante casanova tão depressa tornar-se o marido da moça e aceitar tão naturalmente a idéia de ‘esquinas do tempo´. Contudo, para um tópico geralmente associado a sonhos, déjà-vu ou reincarnação, a idéia de uma esquina do tempo é poeticamente interessante.… (mehr)
 
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Acia | 1 weitere Rezension | Jul 13, 2016 |
As esquinas do Tempo, Rosa Lobato de Faria

O título, repetido insistentemente ao longo da narrativa, Nomeia uma trama central: hospedada num quarto do primeiro andar - espécie de portal do tempo - de uma casa antiga de Turismo Rural, Margarida Saldanha viaja do tempo atual, pós caso Maddie, a dois tempos históricos, durante uma semana, mantendo o mesmo nome ea consciência do tempo donde partiu: a 1908, ano em que mataram o Rei, esclarece-se, depois a Época Pombalina, colocando-se um personagem na cela de um convento para fugir à perseguição Movida No âmbito do processo dos Távoras (os dados históricos surgem como meros referentes temporais sem implicações temáticas na narrativa).

Os três tempos ligam-se à Casa da Azenha, em Vila Real, onde Margarida se instala, num início do Outono, casa que descobre ter pertencido à sua família distante, ensejo para se desfilar uma árvore genealógica - Com uma tradição de se darem nomes Como M mulheres com -, e servir de suporte à diversão narrativa.

Personagem central, Margarida é uma jovem mulher, filha de boas famílias, de uma classe média-alta - o texto dá uma ideia de pertencer a uma classe alta, mas, sendo professora de Matemática do Ensino Secundário, arrisco desclassificar-lhe o status. Também aquela profissão não se parece Adequar ao tédio personagem da ociosidade e que «ficava horas sozinha com As Criadas na sua bela mansão do Estoril, a ouvir os pássaros, os VER UM poentes, a ouvir o mar. Não que não lhe agradasse, pelo contrário. Mas a solidão Levava-a para o meio de sítio nenhum, e ia-se perdendo, cada vez mais no meio do nada. ».
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helenaduque | 1 weitere Rezension | Jan 19, 2010 |

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