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Lädt ... A Nova Era e a Revolução Cultural. Fritjof Capra e Antonio Gramsci (Em Portuguese do Brasil) (2016. Auflage)von Olavo de Carvalho (Autor)
Werk-InformationenA Nova Era e a Revolução Cultural. Fritjof Capra e Antonio Gramsci (Em Portuguese do Brasil) von Olavo de Carvalho
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Melde dich bei LibraryThing an um herauszufinden, ob du dieses Buch mögen würdest. Keine aktuelle Diskussion zu diesem Buch. Comprado em fev/2022 ( ) No Brasil dos últimos dois ou três anos assistimos, entre atônitos e surpresos, ao levante antipetista da população. Massas gigantescas de pessoas comuns, estudantes, donas de casa, trabalhadores, empresários, artistas, etc. foram às ruas, em uníssono, clamar contra o Partido dos Trabalhadores. Blogueiros, jornalistas e outros agitadores participaram ativamente do processo de incensar a massa, mobilizando-a contra a tragédia que o comunopetista impunha — e ainda impõe — ao país. Mas grandes movimentações como as ocorridas nesse período não se fazem sem um demorado tempo de preparação discreta, de amadurecimento dos elementos. É como num processo alquímico — antes do surgimento da nova forma faz-se necessária a etapa prévia de dissolução da forma anterior, de rearranjo das substâncias. Vendo a situação desde a superfície dos acontecimentos, pode-se ficar com a impressão de que o movimento antipetista é fruto da atuação desses agitadores. No entanto, o observador atento sabe, mais do que ninguém, que as ondas que quebram na arrebentação são obra, remota e distante, das potentes correntes marinhas que, atuando nas profundezas do oceano, escapam ao olhar indiscreto do desavisado. O antipetismo furibundo das massas tem sua origem real — e remota — neste “A Nova Era e a Revolução Cultural: Fritjof Capra e Antonio Gramsci”, do Prof. Olavo de Carvalho. Foi o Prof. Olavo de Carvalho — e mais ninguém — que preparou a tomada de consciência das massas. Foi ele que desferiu o primeiro golpe, que soou o primeiro sinal de alerta sobre o viria a ser comunopetismo, e como ele, chegado ao governo, já tendo dominado os principais canais de circulação de idéias e expressão de opiniões, submeteria o país ao um regime de horrores sem paralelo na história nacional. Mais do que isso: o Prof. Olavo, não só desferiu o primeiro golpe, como desferiu o mais potente. Em “A Nova Era…” temos a crítica mais devastadora ao comunopetismo, pois ela não se limita a restrições pontuais ao programa do regime — como é o costumeiro entre os opinadores midiáticos —, mas ataca sua base mesma, sua estratégia, escancarando à luz do dia o gramscismo. Como mostra o Prof. Olavo, o gramscismo implica numa radical transformação da sociedade antes mesmo da tomada do governo pelo partido. Ao invés de apostar numa ascensão violenta ao poder, no coup d’état, Antonio Gramsci defende um meio mais astuto, mais cínico — e por isso mesmo mais virulento — de tomada de poder. Impor o socialismo à força é inútil, perda de tempo. O decisivo é fazer com que as massas se convertam ao socialismo se nem mesmo se darem conta do fato. O gramscismo não é uma doutrina, um conjunto coerente de afirmações sobre a realidade do mundo. É uma técnica de manipulação psicológica com vistas à mudança de hábitos. Porque, de fato, o que importa não é o que as pessoas pensam, o que elas acham; o relevante é como elas reagem, como elas agem. O Prof. Olavo mesmo explica: “a característica mais terrível do gramscismo é que ele não é uma doutrinação, não é uma pregação, ele é uma preparação de reações mais ou menos automáticas e inconscientes, por meio da imitação (…)”[edição eletrônica posição 3304 de 3591.]. O terrível da estratégia gramsciniana não se resume, no entanto, ao seu aspecto de técnica de manipulação. Outro aspecto nefasto diz respeito ao paulatino e constante processo de consolidação da hegemonia. Hegemonia aqui significa que a circulação de idéias — toda ela — será , direta ou indiretamente, controlada em favor dos objetivos do partido. Indústria editorial, mídia, universidades, igrejas, centros comunitários — todos os setores da sociedade nos quais, de uma forma ou de outra, exista comunicação, troca de idéias, deverão ser controlados de modo a servir à conquista da hegemonia. Alcançada esta o resultado é que não existirá idéia, conceito, símbolo que não tenha seu conteúdo original transmutado — mantendo-se sua forma originária — para um simpático aos propósitos da classe revolucionária. Aqui o Prof. Olavo de Carvalho dá como exemplo o caso da chamada “sociedade civil”. Nominalmente, sociedade civil significa a organização dos cidadãos que pretendem, pela força do número, ter voz e participar de maneira mais ativa nas decisões governamentais. Mas o processo de construção da hegemonia, apesar de manter a expressão intacta, altera, discretamente, o seu sentido profundo. Sociedade civil, na vulgata de Antonio Gramsci, significa todo o conjunto de organizações — ongs, fundações, diretórios acadêmicos, etc. — que funcionam como satélites do partido. Dar “voz” à sociedade civil, como orgulhosamente pretendem os idiotas úteis, é entregar cada vez maiores parcelas do poder a essas entidades, fortalecendo ilimitadamente o partido. No Brasil, esse processo em específico tornou-se política oficial na época do governo FHC. As leis nº 9637, de 1999, e 9.790, de 1998, institucionalizaram no Brasil as figuras das organizações da sociedade civil de interesse público e das organizações sociais. Isso significa, na prática, que, desde então, a sociedade civil gramsciniana recebe verbas oficiais do governo — e tudo isso ao abrigo da lei. Tal realidade não passa nem de longe pela cabeça dos idiotas úteis. Mais uma vez, foi o Prof. Olavo de Carvalho que quebrou o manto hegemônico da esquerda no Brasil. Quantas vezes não foi acusado de lunático, de “teórico da conspiração”, de extremista, etc? Clamava sozinho no deserto da hegemonia, pagando o preço pela sua coragem e desassombro em termos de empregos perdidos, humilhações de toda sorte, desrespeitos à intimidade de sua família e, last but not least, ameaças de morte. Ele mesmo relata no livro: "Pouparei aos leitores o relato dos constrangimentos, ameaças e boicotes que tenho sofrido em resposta à minha simples iniciativa de analisar e mostrar à plena luz do dia a marcha de uma revolução que desejaria poder continuar florescendo à sombra protetora do implícito, do nebuloso e do não declarado[posição 2066 de 3591.]. (…) Quando eu publiquei este, e depois o Jardim das Aflições, não havia uma voz discordante em todo o panorama nacional. O que eu dizia era tão estranho que ninguém sabia o que fazer com aquilo. Tudo parecia apenas a opinião exótica de um maluco" [posição 3293 de 3591.]. Se, hoje, blogueiros, jornalistas, youtubers e outros tais podem, do alto de seus teclados, e sem grande riscos às suas posses e vidas, vociferar contra o comunopetismo, mostrando toda a feiúra do bicho, é porque o Prof. Olavo de Carvalho, colocando o pescoço a prêmio, e sem a esperança de obter qualquer benefício por isso, quebrou a hegemonia, mostrando a realidade do que acontecia no Brasil e abrindo espaço, na base dos socos e pontapés, para outras idéias que não aquelas de matiz socialista. É o Prof. Olavo de Carvalho o único responsável pelo despertar da consciência antiesquerdista no Brasil — todos os demais que vieram depois são, direta ou indiretamente, mal ou bem intencionados, aproveitadores dos trabalhos e esforços desse intelectual que, compreendendo a natureza de seu próprio poder, sabe que não pode intervir no andamento presente dos acontecimentos, mas apenas lançar sementes; sementes estas que, no devido tempo, e com a graça de Deus, hão de germinar — como já germinaram algumas. O Prof. Olavo de Carvalho, mais do que qualquer outra coisa, é a prova viva, retumbante, do poder da consciência individual; de que ela pode, sozinha, enfrentar com sucesso todos os coletivismos, todas as forças impessoais, desde que esteja disposta a pagar o preço que for em nome da verdade, em nome de ser o porta-voz do Espírito Santo neste baixo mundo. Zeige 2 von 2 keine Rezensionen | Rezension hinzufügen
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Google Books — Lädt ... GenresMelvil Decimal System (DDC)306.01Social sciences Social Sciences; Sociology and anthropology Culture and Institutions Theory And InstructionBewertungDurchschnitt:
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