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How to Start Writing (and When to Stop): Advice for Writers

von Wisława Szymborska

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"In this witty "how-to" guide, Wisława Szymborska has nothing but sympathy for the labors of would-be writers generally: "I myself started out with rotten poetry and stories," she confesses in this collection of pieces culled from the advice she gave-anonymously-for many years in the well-known Polish journal Literary Life. She returns time and again to the mundane business of writing poetry properly, that is to say, painstakingly and sparingly. "I sigh to be a poet," Miss A. P. from Bialogard exclaims. "I groan to be an editor," Szymborska responds. Szymborska stubbornly insists on poetry's "prosaic side": "Let's take the wings off and try writing on foot, shall we?" This delightful compilation, translated by the peerless Clare Cavanagh, will delight readers and writers alike"--… (mehr)
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(...) Eu diria hoje que seu valor didático é mínimo, é praticamente apenas entretenimento." Diz a autora no fim deste livro, e eu não poderia discordar mais; não da segunda parte, é claro, a ironia e acidez amistosa o faz um livro extremamente divertido e cômico, mas da primeira: o valor didático, a singeleza, e a utilidade desse livro para quem vê prazer na leitura (e por osmose, também na escrita) é imensurável.

De 1960 a 1980, Szymborska escreveu uma coluna anônima para um jornal literário polonês chamado Zycie Literackie. A coluna intitulava-se Literary Mailbox e a ideia era que aspirantes a escritores enviassem seus trabalhos e recebessem conselhos úteis.

Para ela, era mais uma coluna, mais um trabalho, ela nem ao menos assinava com seu nome; ou seja, tudo que vemos nesse livro, todas as dicas e conselhos, foram escritos sem pretensão alguma, diferente de muitos outros livros que falam sobre o ato de escrever ou ler como se tivessem desvendado o (um) segredo universal. Foi até uma surpresa para ela que uma amiga se lembrasse dessa Coluna e sugerisse publicação.

Traduzi e reproduzerei no final da resenha algumas dessas respostas que ela deu a autores, para pegarem o gostinho da coisa; ela se repete apenas em algumas respostas, mas que, quando não são úteis são extremamente engraçadas. O importante é que peguem o tom, a partir daí a leitura flui que é uma beleza.

Ás vezes a autora é seria, outras vezes irônica, elogiosa e até dura. Mas há uma razão, ela quer desiludir os escritores; quando ela escreve uma resposta, ela se lembra dela própria, do banho de água fria que tomou de diversos editores, e do quão bom isso foi para ela no final das contas. Ela não é dura porquê estima demais a escrita no geral, Szymborska é dura com os aspirantes a escritores porque acha que eles se importam MUITO POUCO.

Seu conselhos são monumentalmente sensatos. Não seja um narcisista. Trabalhe (muito) mais. O melhor 'utensílio de escrita' é uma lixeira. A vida é curta, mas 'cada detalhe leva tempo'. Não seja utópico. Mantenha-se afastado do vazio o máximo que puder. Tudo isso é dito com outras palavras, mas mantendo sempre uma honestidade que pode ser confundida com dureza. Ela é como nossos pais, é áspera porquê quer que saibamos que o mundo (real ou editorial, da prosa ou da poesia, dos amores e amizades) é duro. Exemplo:
Para B. L. da Província de Wrocław

O medo de ser direito, os esforços constantes e meticulosos para metaforizar tudo, a necessidade incessante de provar que você é um poeta em cada linha: essas ansiedades afligem todo bardo iniciante. São curáveis, se percebidas a tempo. Seus poemas até agora se assemelham a traduções forçadas de discursos diretos em complicações desnecessárias. No momento, acredite em mim, uma única metáfora organicamente ligada ao conceito original do poema vale mais do que mil e quinhetos enfeites adicionados ex post. Por favor, envie-nos algo novo em alguns meses.


Eu acho que vai ser difícil achar um livro sobre a escrita que supere-o. E antes de prosseguir com as traduções que prometi, como não sou muito conceituado, deixo uma resenha muito boa deste mesmo livro feita nesse mês na Folha de São Paulo (eu nem sabia que tinha edição brasileira, o li em inglês, e acabei de descobrir tanto a resenha quanto a edição) e é reproduzido aqui também lgumas dessas entradas que apareceram na edição brasileira. Como eles são uma autoridade maior que eu, caso não tenham se convencido de ler até aqui, dê mais uma chance sobre a ótica de outra resenha mais profissional: https://outline.com/yHvYGc

Ele (o autor da resenha) tem uma visão um pouco diferente da minha — o título é um pouco clickbait — mas vale a pena ser lida. Ambos concordamos, ao menos, que esse é livro é extremamente necessário, e que não pode passar em branco. Como diz: é antisséptico.

COMO ESCREVER (E QUANDO PARAR) — Wislawa Szymborska — Entradas Iniciais da Edição Estadusunidense

Para P. Z. D., de Chorzów

“Por favor, me dê alguma esperança de publicação, ou pelo menos forneça algum consolo.” Devemos, depois de ler seus envios, escolher o último. Então atenção, por favor, estamos dando conforto. Um destino esplêndido espera por você, o destino de um leitor, e um leitor do mais alto calibre, ou seja, desinteressado pela escrita – o destino de um amante da literatura, que sempre será seu companheiro mais firme, o conquistado, não o conquistador. Você vai ler tudo pelo prazer de ler. Sem identificar “truques”, sem se perguntar se esta ou aquela passagem poderia ser melhor escrita, ou tão bem quanto, mas de uma forma diferente. Nenhuma inveja, nenhum desânimo, nenhum ataque de baço, nenhuma das sensações que acompanham o leitor que também escreve. Para você, Dante sempre será Dante, tenha ou não tias no ramo editorial. Você não será torturado à noite pela pergunta de por que X, que escreve versos livres, é publicado, enquanto você, que rima incansavelmente contando sílabas nas duas mãos, nem recebe respostas. As expressões faciais de um editor significarão menos do que nada para você, enquanto o estremecimento em vários estágios significará, se não nada, pelo menos não muito. E há também esse benefício não desprezível: as pessoas falam de escritores incompetentes, mas nunca de leitores incompetentes. É claro que existem hordas de leitores fracassados ​​– desnecessário dizer que não incluímos você entre eles – mas de alguma forma eles se safam, enquanto qualquer um que escreva sem sucesso será instantaneamente inundado por piscadelas, elogios falsos e suspiros. Nem mesmo as namoradas e parentes são confiáveis ​​nesses casos. Então, como você se sente agora? Como um rei? Esperamos que sim.

Para W. K. de Lublin

Suas observações até agora são de natureza puramente privada – elas dizem respeito a pessoas e lugares esboçados de uma maneira tão nebulosa e desconexa que não conseguem de maneira alguma chamar a atenção do leitor. Aliás, não entendemos por que você fala de sua mania de escrever como se fosse uma doença vergonhosa da qual você deve ser curado imediatamente. Não há nada remotamente anormal em querer escrever sobre seus pensamentos e experiências. Pelo contrário — isso revela sua cultura literária pessoal. O que é obrigatório não só para os autores, mas para as pessoas educadas em geral. Quando lemos versões publicadas de memórias e cartas entre estas pessoas, ficamos maravilhados com a forma literária dessas auto-revelações – compostas diversas vezes por indivíduos que além de não serem escritores, não tinham qualquer inspiração a se tornar... Hoje em dia, porém, assim que alguém escreve algumas palavras, começa a pesar seu valor, é obcecado pelos pensamentos de publicação, questiona-se se o tempo foi bem gasto... É uma pena que cada frase formulada mais ou menos graciosamente deva instantaneamente valer alguma coisa. E se a recompensa vier apenas dez ou vinte anos depois? E se essa frase bem trabalhada nunca colher dividendos em nenhum sentido público, mas apoiar, sustentar o escritor nas horas sombrias e enriquecer sua vida? Isso não tem valor?

Para Eug. Ł. de Inowrocław

A mesma velha reclamação sobre a “juventude”. Desta vez, devemos perdoar o autor, pois, segundo ele, ainda não foi a lugar nenhum, experimentou algo digno de menção ou leu tudo o que deveria ler. Tais confissões traem a crença (adolescente, portanto um pouco simplista) de que apenas as circunstâncias externas fazem o escritor. Que sua qualidade criativa deriva da quantidade de aventuras de sua vida. De fato, o escritor se desenvolve internamente, dentro de seu próprio coração e mente: através de uma propensão inata para o pensamento, sensibilidade aguda para assuntos menores, espanto com o que os outros vêem como comum. Viagens para o exterior? Esperamos sinceramente que você as aceite, eles às vezes são úteis. Mas antes de partir para Capri, sugerimos uma viagem para o interior. Se você voltar sem nada para escrever, nenhuma Azure Grotto o salvará.

Para Ewa, de Bytom

Quem sabe, talvez os poderes poéticos estejam adormecidos nas profundezas de sua alma. O fato é que eles ainda não vieram à tona. Você os impede com pilhas de metáforas desajeitadas, e tão empilhadas uma sob as outras que o mundo além delas desaparece de vista. Ser “poético” é o pecado reinante dos poetas iniciantes. Eles temem frases simples, dificultam as coisas para si e para os outros. Um em cada dez supera essa fase e se torna um bom poeta; cinco parara de escrever completamente; um muda para a prosa (com melhores resultados, esperamos); enquanto outros quatro se contorcem em poemas cada vez mais impenetráveis. Olhando para trás, vemos que nossos dez de repente se tornaram onze. Um poeta nasce a cada minuto.

Para Ula, de Sopot

Defina poesia em uma frase – por favor. Conhecemos pelo menos quinhentas dessas definições de várias fontes diferentes, nenhuma das quais nos parece abrangente e agradavelmente precisa. Cada um expressa o gosto de sua própria época. Nosso ceticismo nativo nos salva de tentar novas definições. Mas o adorável aforismo de Carl Sandburg me vem à mente: “A poesia é um diário escrito por uma criatura marinha, que vive na terra e deseja voar”. Isso serve por enquanto?

Para Puszka, de Radom

Até o tédio deve ser descrito com paixão. Esta é uma lei de ferro da literatura, que não há como suplantar. Você deve começar a escrever um diário – recomendamos isso a todos os aspirantes a escritores. Em breve você verá quantas coisas acontecem mesmo nos dias em que nada parece estar acontecendo. Se você não encontrar nada digno de nota, nenhum pensamento, observação ou impressão, a conclusão será a seguinte: você ainda não é qualificada o suficiente. Experimente.
( )
  RolandoSMedeiros | Aug 1, 2023 |
Wisława Szymborska was on the editorial board of the Krakow-based Literary life magazine for nearly thirty years. For a large part of that time (1968-1981) she was writing a column in which the editors responded with "helpful" advice to poems and stories sent in by beginning writers: this book contains a selection of her pithy and often very funny replies. Some are quite constructive, drawing attention to the kind of basic errors almost everyone makes when starting out, like not submitting copy in legible form, trying to write in outdated styles, or getting tangled up in metaphors. But she can also be pretty merciless when she's riled by silly claims in covering letters, egregious errors of spelling and grammar, writers who haven't spent enough time reviewing and rewriting, or writers who take on subjects they haven't bothered to research properly. Those can expect to be demolished in a few witty sentences.

Her theory seems to be that any real writer will bounce back from this sort of treatment, perhaps having learnt something, and if she manages to divert a few dilettantes into a less demanding hobby, so much the better. Maybe not an approach that would go down well in a modern Creative Writing class, but it has its merits, and it must have been fun for spectators. ( )
  thorold | Mar 24, 2023 |
A única coisa ruim desse livro é acabar no tempo certo. ( )
  Collorato | Aug 8, 2022 |
From 1968 to roughly 1981 Nobel prize winning poet Wislawa Szymborska (along with a colleague) wrote the Literary Mailbox for the Polish journal Literary Life. She responded to all manner of inquiries about literature, most of them involving people sending in their own work and asking for advice or demanding to be published. Her responses were collected by Teresa Walas, published in 2000 and then republished in 2021; they were then published in English the same year.

The title is a little misleading since much of her advice involves begging people to stop. The first line of the blurb on the back is "At once kind and hilarious. . ." No. Hilarious they almost always are, but kind they are not. Brutal is the word that often sprung to mind. That is not, however a negative; the larger kindness involves having, potentially, spared the world (although as she notes in response to a question about whether she is crushing the souls of aspiring young writers, every one of these correspondents was free to seek publication elsewhere). With the advent of the Web, the idea of "gatekeeping" especially of the literary variety, became anathema. But the web didn't eliminate a basic fact of aesthetics. 99% of the stuff that people produce with literary pretensions is derivative drivel. As Szymborksa is quick to note, this shouldn't in any way be taken as a judgment on people or their quality as human beings; simply because someone has no literary talent doesn't mean they don't have other amazing skills and avenues for social contribution. However, art is saddled with an unfortunate expectation that few other spheres of human activity have to face. No one expects that everyone has a great computer program inside them just waiting to be written. No one expects that simply because you can drive a car or maybe change your own oil that you should be able to open a repair shop and charge real money. Given the myth that somehow the old world of gatekeeping was thwarting human creativity and preventing us from immersing ourselves in a vast ocean of undiscovered literary genius, it is not surprising that gatekeepers themselves were often viewed as stern elitists stifling precious voices in the name of standards. But this volume gives you some insight into just how challenging the role of gatekeeper could be. The range and quantity to which Szymborska was expected to respond is often jaw-dropping. A husband and wife wrote a poem and asked her to judge which was best (wisely she kept well out of that one). Someone had written an occasional poem for a local event which went over well and then--the crucial mistake, as she notes--some people suggested he should publish it somewhere. Some of the submissions were just begging for the response she delivered. One of my favorites: "My boyfriend says I am too pretty to be a good poet. What do you think of the poems I sent?" I think you must be really pretty." Her responses indicate that her mailbox was deluged by submissions full of mis-spellings, malapropisms, basic lack of historical research or even ignorance of the mechanics of the situations they were supposed to be describing. Unreadable handwriting seems to have been common. People with "new" theories of literature, or philosophical rants. Sometimes her responses hint at larger issues: " In a pinch, a story can make do with no opening or conclusion. The middle, though, is nonnegotiable."

Of course, the "genius" of our species is that at least in the overdeveloped world we largely did away with gategkeepers. The tide of shit that she was forced to deal with? That is now our social media feed.

But that makes the other facet of this book even more valuable. She never saw her role as simply delivering deserved literary smackdowns; I'm sure that was a fringe benefit. Tirelessly, she tries to teach her correspondents the basic dispositional elements of literary craft. Don't assume you have invented the wheel; read other people, and lots of them. Inspiration is never sufficient; art gets made with the hard work of reflection and revision. First thought, least thought. Use the wastepaper basket often. Don't write for fame (a surprising number of her correspondents seem to have been convinced that writing poetry was the high road to adoration and fortune). That last misconception leads to the most important advice: look at the world, closely. She wisely trashes the advice to only "write what you know" by pointing out that it is often misunderstood. It isn't about writing only about what you have experienced. But it is about writing from a position of knowledge about the world and yourself, knowledge which doesn't come from superficial reflection or kneejerk responses. Another favorite: " "I accidentally wrote twenty poems. I'd like to see them in print. . ." Alas, the Great Pasteur was right when he said that chance favors only the prepared mind. The muse seems to have caught you in a state of intellectual dishabille." Would that anyone contemplating putting digit to keyboard via social media would follow even some of this advice.

All that said, one can glimpse in even the jaded descriptions of the pieces that people sent her some of the same elements driving social media today: a vast, aching loneliness to feel seen, a desperation to feel that you matter, a rapidly failing sense of connection with other people, consistently mistaking fame (or "likes") for love and respect. In a brief but extremely useful interview with Walas at the end of the book, Szymborska notes that the Mailbox was responding to a very specific cultural context: "Let's not forget how bleak and dreary those days were. Each of us would attain boundless bliss by merging with the nameless masses, so we were told. Whereas in reality, we all yearn to be different, to stand out in a crowd. There weren't many options back then. Getting your name in print was the best option." Now we have so many more options, but it should be food for thought that her description of Soviety era authoritarianism sounds so much like our current technologically enhanced--supposedly--reality. Not surprisingly, as Walas notes a little later, "novice writers began by conforming, not rebelling." Plus ca change.

A major shout out goes to the translator, Clare Cavanagh, who is also a major translator of Szymborska's poetry. The brevity of these pieces masks how incredibly difficult her job was. In many cases she has to render problems in poems that were originally in Polish in ways that allow an English-speaking reader to understand the problem and the response. There's a lot of crafty wordplay in these responses as well. This is high level translation skill on display here. ( )
  BornAnalog | Apr 11, 2022 |
Szymborska, Premio Nobel 1996, no sólo es una poeta excelente, sino también una crítica heterodoxa, simpática y nada enigmática (véase Lecturas no obligatorias, o Prosas reunidas), pero también resulta ser una “consultora de escritores” irónica y directa. Durante años contestó un consultorio en la revista polaca Vida literaria en el que de forma anónima contestaba a las dudas de escritores en ciernes que necesitaban, a veces ser espoleados para espabilarse, y otras a alguien que les dijese la verdad, es decir que dejaran la escritura para el desahogo íntimo y personal.
El librito es descacharrante, y lo siento por aquellos a los que les fastidió el proyecto literario pero aunque el libro no contempla ni las poesías ni los relatos que los lectores le enviaban, salvo algunos fragmentos, por sus comentarios nos los podemos imaginar. En todo caso, el librito es un catálogo de consejos para quien quiera dedicarse a la escritura, y un test definitivo para aquellos que deben renunciar a ella. A cambio, propone a todos una mejora en cantidad y capacidad lectora. Una sabia. Y para muestra varios botones:
• Que los elogios sean relativamente pocos ya no es culpa nuestra. El talento literario no es un fenómeno de masas.
• ¿Por qué tendría que apetecernos leer eso, si todo parece indicar que al autor ni siquiera le apeteció pasarlo a limpio?
• …nos piden una relación completa de los libros que hay que leer, como si el desarrollo de un escritor no exigiera total autonomía en ese ámbito.
• Tenemos un principio. Todos los poemas sobre la primavera quedan descalificados automáticamente. Es un tema que ha dejado de existir en la poesía. En la vida sigue existiendo, claro. Pero son dos cosas distintas.
• Ha escrito usted una clamorosa sátira contra las secretarias: que si repintadas, que si repeinadas, que si con las uñas pintadas de rojo. De lo que se deduce que si tuvieran el pelo hecho un asco y llevaran un cilicio, entonces sí que trabajarían bien de verdad. Está usted hecho un carroza.

Mortal, la colega

( )
  Orellana_Souto | Jul 27, 2021 |
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AutorennameRolleArt des AutorsWerk?Status
Wisława SzymborskaHauptautoralle Ausgabenberechnet
Jasinska Brunnberg, ElżbietaÜbersetzerCo-Autoreinige Ausgabenbestätigt
Płoski, AndrzejIllustratorCo-Autoreinige Ausgabenbestätigt
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