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Lädt ... O crime do padre Amaro (Portuguese Edition) (Original 1875; 2013. Auflage)von José Maria de Eça de Queirós (Autor)
Werk-InformationenDas Verbrechen des Paters Amaro von José Maria Eça de Queirós (Author) (1875)
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Melde dich bei LibraryThing an um herauszufinden, ob du dieses Buch mögen würdest. Keine aktuelle Diskussion zu diesem Buch. Grande obra de Eça de Queirós! Grande trabalho de composição de personagens e de construção de enredo! Pelo meio uma crítica bem tecida à eclisiologia e ao clero, mas também à muito elástica moral católica não só dos padres mas também dos fiéis. A D. Josefa é o arquétipo da moral beata: provavelmente virgem, devota, muito cumpridora dos ritos católicos, porém, intransigente, intolerante e egoísta. O seu irmão, o cónego Dias, é outro arquétipo, professor de moral no seminário, aparente um homem de virtudes, mas secretamente vive amancebada com a S. Joaneira há dez anos, a quem sustenta e que cuja casa passa o dia. Neste romance é posta em evidência a oposição entre a aparência e a essência dos devotos, clérigos ou leigos. O Abade Freitas é um exemplo de clérigo honesto, que até conquistou a simpatia de jacobinos como o Doutor Gouveia e o Morgadinho, mas por ser uma caso raro e desviante à tendência clerical normal, está relegado para uma paróquia rural apesar de ser um douto teólogo. Na outra ponta do espectro está o padre Natério, que é afinal um refinado intriguista e mentiroso, mil vezes pior que o seu alvo preferido, o João Eduardo, o qual apenas escreveu verdades no Comunicado, verdades que os padres não desejavam ver reveladas e que pretendem por todos os meios convencer os outros (e até talvez a eles próprios) que são falsidades. O episódio final, passado em Lisboa junto à estátua do Camões, onde decorre uma conversa entre dois clérigos, o padre Amaro e o Cónego Dias, e um aristocrata, tem o selo de mestre. Primeiro, pela oposição feita entre as palavras destes personagens e a descrição que Eça faz do local e dos figurantes desta cena. Depois, porque todas as certezas do Conde se revelaram completamente erras, algo que Eça não poderia saber quando escreveu o romance, mas que talvez já pressentisse. Outro episódio fantástico é o almoço de clérigos em casa do Abade, sobretudo a partir do momento em que o mentigo foi lá bater. Fica bem evidente que caridade, amor ao próximo e outros valores cristãos, são apenas palavras para proferir em benefício próprio. Os ricos devem continuar a ser ricos, desde que protejam a Igreja e os seus clérigos, e os pobres devem continuar a ser pobres, pois essa é a vontade de Deus. Quanto à trama central, o amor do padre Amaro pela paroquiana Amélia e o amor da mui devota Amélia pelo seu pároco, além de pecaminoso apenas aos olhos da Igreja e dos crentes, é somente um pretexto para revelar a hipocrisia de toda aquela gente, a sua moral muito adaptável aos seus interesses e, no final a sua intolerante pobreza de espírito. Pelo caminho, Eça põe na boca dos seus personagens, autênticas pérolas de acutilância e clarividência, sobretudo no Dr. Gouveia, que é melhor filósofo do que médico, pois a sangria aplicada a Amélia revelou-se fatal. A moral da história é que apesar da morte de Amélia em consequência do seu amor pecaminoso e do assassinato no seu filho, a vida do padre Amaro e do seu cúmplice, o cónego Dias, prossegue como se nada tivesse sucedido. De negativo neste romance aponto as longas descrições, não tão fastidiosas como em “Os Maias”, mas mesmo assim demasiado extensas para o gosto actual. Além disso o autor para descrever o drama psicológico das suas personagens, incluiu passagens completamente desnecessárias, como o texto de uma carta que Amaro escreveu para Amélia, mas que nunca lhe entregou. Finalmente, a acção tem um ritmo demasiado lento, algo mastigado, para o gosto actual e Eça nem sempre consegue manter o leitor interessado na trama, o que se verifica sobretudo na primeira metade do romance. keine Rezensionen | Rezension hinzufügen
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Noch 100 Jahre nach seinem Erscheinen (1875/76) ist die Lektüre des großen portug. Romans fesselnd und bitter. Der Erzähler führt durch die Stationen eines Verbrechens, das kein Kriminalfall ist ... Keine Bibliotheksbeschreibungen gefunden. |
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Google Books — Lädt ... GenresMelvil Decimal System (DDC)869.33Literature Spanish and Portuguese Portuguese Portuguese fiction 19th CenturyKlassifikation der Library of Congress [LCC] (USA)BewertungDurchschnitt:
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First published in 1875, The Crime of Father Amaro is an example of naturalism and realism, admired at the time by Zola who compares de Queiros favourably to Flaubert. De Queiros was a Liberal, opposed to the alliance of Church and the aristocracy that had led Portugal into decay.
Highly recommended. ( )