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Zwart lied gedichten

von Wisława Szymborska

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1811,202,588 (4)Keine
ויסלבה שימבורסקה (1923-2012) זוכת פרס נובל (1996) החלה מסעה לתהילה אחרי תום מלחמת העולם השניה. כבר בספרה הראשון, הניתן כאם לקורא העברי, אפשר להבחין ברעיונות שהמשוררת תחזור אליהם, תמונות נועזות שאינן מובנות מאליהן, מטבעות לשון, פרדוקסים, אירוניה, ישרות, הימנעות ממליצות ואינטלקטואליות מלווה באמוציונליות. לקורא בספר זה צפויות חוויות המוכרות לקוראיה של ו. שימבורסקה.… (mehr)
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Black Song — 3.0✲
A Canção Negra de uma Jovem Polonesa /
The Black Song of a Young Polish Poet
96pp

Conhecendo todo o contexto do livro, Canción Negra é agradável. Ao que se propõe — mostrar um outro lado da poeta polaca — é exímio; a edição é lindíssima, com lindas ilustrações, é um must para qualquer admirador da Wislawa. Em contrapartida, veementemente desaconselho-o a alguém que está começando na obra da polaca: é um livro que necessita de contexto, fruto de sua época conturbada, e até renegado pela autora. "Este livro deve ser lido de uma forma impossível, como se fosse uma coleção de poemas de estreia. Mas se assim fosse, é provável que ninguém continuasse a ler a Szymborska"; não podia ser mais perfeita a colocação da tradução castelhana (a edição da Nórdica Libros é um primor.)

A introdução, dessa mesma edição, ainda acrescenta, vulgarmente: é verdadeiramente um abismo que separa a obra da polaca, há aqui e ali lapsos da poeta vencedora do Nobel, mas são raros, e entrecortados por diversos poemas de guerra e de vanguarda pouco inspirados. A maioria desses poemas são datados de imediatamente após a Segunda Guerra Mundial e o peso desse pesadelo está, inevitavelmente, sempre presente; não que seja este um tema ruim — ou que exista algo como um tema ruim — a gente encontra, veremos abaixo, um bom poema sobre a situação dos judeus, mas por menos afinidade ou por inexperiência, não parece ser uma área em que ela consiga se sobressair (isso com base nos primeiros e “verdadeiros” livros dela que li).

Indiretamente, este livro também conta uma lição de humildade; que uma das maiores poetas do leste-europeu não nasceu pronta de uma forma; seus versos foram destilados, escritos, reescritos, amassados e jogados no lixo, um após o outro, até encontrar a sua voz. Temos aqui dezenas de poemas que são essas tentativas, exemplos da eterna curiosidade e busca com que ela fala sobre em "Poeta e o Mundo", ou nos inspirados e ácidos conselhos literários reunidos no "How to Start Writing (and When to Stop)" que deixo recomendado a todos que escrevem, seja como passatempo ou como ambição. Ela têm, fora da poesia, uma prosa ácida, astuta e engraçada, que fica claro em suas “Prosas Reunidas”, que reúne resenhas que vão desde "o calendário do ano vigente" até um “dicionário chinês”. (eu traduzi alguns livremente: aqui e aqui.)

Voltando a Canção Negra, a disparidade entre poemas é muito grande mesmo dentro desse livro, imagina então quando comparado com toda obra da polaca, chega a ser injusto. Mas, seleciono aqui alguns que foram meus favoritos dessa pequena coletânea:

BUSCO LA PALABRA: A sua estreia em meio a guerra, com aproximadamente vinte e um anos, surpreende por ser um ótimo vislumbre da Wislawa que posteriormente venceria o Nobel.
Em Busco la Palabra ela nos diz que sozinha, uma palavra não basta para transmitir ou descrever a dor, a solidão, a desgraça, o abuso. Mas junto da poesia, isso é possível; transcrever a linguagem de um relâmpago, um olhar de espanto, o momento do susto, a falta de razão.

A busca por voz própria também é refletida, mesmo que ela estivesse alheia à isso; buscava ela a palavra exata que melhor ressoaria o seu eu, e que conquistaria o mundo.

"La (palavra) más valiente – cobarde,
La más desdeñosa – aún santa
La más cruel – demasiado
misericordiosa,
La más odiosa - poco porfiada"


DEDICADO A LA POESÍA: Um dos melhores. Sobre trocar os olhos por palavras defronte a uma cena; também sobre o medo da morte e do "pátio vazio", imagem que me lembra um pouco do Borges em seu "Fervor de Buenos Aires", caminhando entre pátios, ocasos, sombras, cemitérios...

"Antes que o jardim seja ofuscado pelas sombras, antes que as nuvens negras cubram o céu azul, antes que o sol se ponha e o mar escureça; devo transformar meus olhos em palavras."

TRANSPORTE DE JUDÍOS: Um bom modo de vislumbrar o peso da guerra sobre esses poemas, é pensar que a Cracóvia em que a Wislawa escrevia esses versos é a mesma da "Lista de Schindler" e todas suas "personas"; é inevitável que esse acontecimento flua para seus textos, e Transporte de Judeus é um dos bons exemplos.

"Fuera está el mundo entero:
la lejanía repleta de bosque,
las colinas abrevadas en sus fuentes
y la muerte en la plenitud del aire.
Pero a ellos (-encerrados en el desenfreno de los raíles-)
les cambiaron los rostros por una estrecha oscuridad.
Enmudecieron los gritos en el sordo plomo.
Testimonio de la profundidad de la tierra."


ERÓTICO BURLESCO: Curto, sucinto, enigmático e com bons versos.
"Não existo em mim, sou a função de uma força. Um símbolo no ar ou os círculos na água…"

BALADA HOY: Talvez meu favorito, junto com Busco la Palabra e Dedicado a la Poesia.

"Sacode as flores das árvores,
e o sol sempre emociona
como a primeira alegria de um menino
que tenta capturar em suas mãos
a mais vaporosa das nuvens."


ONCE WE HAD THE WORLD: Outro dos que mais remetem ao futuro estilo em que a Wislawa se consagraria; LEAVING THE MOVIE THEATER: O final de um filme, e o retorno ao mundo real. Onde há a tristeza sem ensaio, o luto não pode existir sem perda. O garoto, sem os braços. A garota, com olhos vazios.

Há quem se interesse pelos “poemas históricos” da invasão nazista e guerra na Polônia, então apenas enumerarei alguns que apesar de não terem atraído minha atenção, podem ser interessantes para outros: La Cruzada de Los Ninos, Memoria de Enero, Memoria de Septiembre e Carta a Occidente.

- - - -

Após esse primeiro volume, tenho acesso apenas a alguns poemas espaçados, dá até para contá-los nos dedos, daqui até sua estreia oficial transcorrem-se quase dez anos, e pouca ou nenhuma tradução, então permita-me aglutiná-los (os dois que mais gostei) aqui:

In Trite Rhymes (do Why We Live):

“Uma grande felicidade: botões sobre botões de flores,
galhos que se estendem em prístino azul,
mas há uma felicidade maior: hoje é segunda
e o amanhã trará uma mensagem sua.”

"A great joy: flower upon flower,
the branches stretch in pristine blue,
but there’s a greater: today’s Tuesday,
tomorrow will bring mail from you"


Questions You Ask Yourself: O poema que batiza o volume. Alguns bons versos, sobre amizade e primeiras impressões.

"How do you tally your losses?
Stunted friendships,
frozen worlds."



ps. as tentativas de tradução do espanhol e do inglês são minhas, e antes de julgar a qualidade dos poemas, ou, nos links, da prosa da polaca, julgue a minha como tradutor por hobby.

- - - -

Desde que retomei o hábito da leitura lá pelo fim de 2019, tenho vontade de superar meu "medo" de poesia. Sempre que dava de cara com algum bom poema ou coleção interessante, eu apreciava, mas então corria, me escondia e postergava.

Até que, por coincidência, num dos blogs literários aleatórios da internet, encontrei o discurso do Nobel de Literatura da Wislawa (acha-se facilmente no google, recomendo). E cara, aquilo foi o basta.

A Polonesa me deu um tapa na cara e me tomou pela mão; em direção, é claro, aos seus enxutos, engraçados, casuais e profundos volumes.

Volumes estes que foram reunidos — parcialmente — em diversos idiomas. Tenho aqui comigo, para o plano de leitura: View with Grain of Sand, Map e Poems New and Collected (Inglês). Poesia no Completa e Cancion Negra (Espanhol). Poemas e Um Amor Feliz (Português).

Peguei tudo emprestado no Z Library (hihihi).

Com tudo em mãos (figuradamente), decidi começar cronologicamente; do pior para o melhor.

E não, não sou eu que digo isso, não tenho propriedade nem auto-estima suficiente para chamar algo de pior, é a própria autora quem diz; a velhinha simpática até queimou a maioria dos manuscritos antigos pouco antes de morrer, e se não com um sorriso no rosto, com a sensação de justiça e um olhar concentrado.

Ela considerava que sua verdadeira estreia só havia ocorrido praticamente dez anos e três livros depois, com “Chamando pelo Yeti”, que marca uma clara mudança em seu estilo de poesia, que passava a ser mais pessoal e existencial, ainda que universal.

A nota dos tradutores espanhóis exemplificam bem o motivo de eu querer ler um livro que foi duramente criticado e rejeitado pela própria autora: "(…) primeros poemas, poemas de juventud que sorprenderán a muchos de los lectores por el abismo que los separa de la obra hasta este momento publicada en español."

Eu já havia dado uma rápida espiada em alguns poemas do Chamado do Yeti (1957) e Sál (1962): Museus, Elegia de Viagem e Nada Duas Vezes (em Português), e, Poetry Reading, e Notes from a Nonexistent Himalayan Expedition (em Inglês); todos estes extremamente bonitos, singelos e/ou interessantes.

Então, antes de prosseguir, prefiro retroceder, e dar uma olhada no "abismo" que, segundo os espanhóis, separa a obra da polaca.

Hora de ouvir suas primeiras palavras; escutar a canção negra, e:

«permite echar una mirada a ese crisol en el que empezaba a conformarse la noble amalgama de su poesía» (vislumbrar o caldeirão onde o nobre amálgama da sua poesia começava a se formar).

- - - -

Síntese de Bar (mais para mim do que para vocês): É um livro que eu dificilmente recomendaria, a não ser a outro admirador da poeta polaca, mas ainda sim, com ressalvas. Mas é interessante, ainda sim, e não é como se não houvesse NENHUM poema bonito ou inspirado. É só que, é uma poetisa iniciante, em meio à guerra, buscando por sua voz. E a guerra, como sabemos, suga tudo.

É uma coleção póstuma, que a autora, sempre cínica e mordaz, não conseguiu queimar antes de ir de comes e bebes, e a publicação se dá por parte da editora. Ainda sim, deve ter um outro peso - mais profundo - para os poloneses e outrém daquela época; e acho que sim, dessa vez a editora fez bem em publicar a coleção, mesmo que isso envolva ganhar dinheiro com o selo “Nobel” na capa do livro póstumo. Mais uma vez, relevo pela lindeza da edição. ( )
  RolandoSMedeiros | Aug 1, 2023 |
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ויסלבה שימבורסקה (1923-2012) זוכת פרס נובל (1996) החלה מסעה לתהילה אחרי תום מלחמת העולם השניה. כבר בספרה הראשון, הניתן כאם לקורא העברי, אפשר להבחין ברעיונות שהמשוררת תחזור אליהם, תמונות נועזות שאינן מובנות מאליהן, מטבעות לשון, פרדוקסים, אירוניה, ישרות, הימנעות ממליצות ואינטלקטואליות מלווה באמוציונליות. לקורא בספר זה צפויות חוויות המוכרות לקוראיה של ו. שימבורסקה.

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