Auf ein Miniaturbild klicken, um zu Google Books zu gelangen.
Lädt ... Memórias Póstumas de Brás Cubas em cordelvon Machado de Assis
Keine Tags Keine Lädt ...
Melde dich bei LibraryThing an um herauszufinden, ob du dieses Buch mögen würdest. Keine aktuelle Diskussion zu diesem Buch. keine Rezensionen | Rezension hinzufügen
Keine Bibliotheksbeschreibungen gefunden. |
Aktuelle DiskussionenKeine
Google Books — Lädt ... GenresKeine Genres BewertungDurchschnitt:
|
Memórias Póstumas de Brás Cubas, maior clássico da literatura brasileira e, na minha humilde opinião, comparável somente a textos de Dostoiévsky, recebeu uma primorosa adaptação para a poesia popular pela verve do poeta Stélio Torquato Lima. Brás Cubas, em cordel, publicado pela Cordelaria Flor da Serra tem a ilustração do grande Cayman Moreira. É um super folheto de cordel. São 229 estrofes de sete versos distribuídos 56 páginas narrando fielmente o texto original do Mestre Machado de Assis, o Bruxo do Cosme Velho.
Memórias Póstumas de Brás Cubas foi publicada originalmente em folhetim, de março a dezembro de 1880, na Revista Brasileira. A publicação em livro, no ano seguinte, deu início ao Realismo no Brasil. O livro inaugura um novo estilo de Machado de Assis, sendo marcado pela ironia e pela crítica social. Como afirmou o autor, o romance recebe influência de duas obras: Tristam Shandy (1759-67), de Laurence Sterne, e Viagem ao Redor do meu Quarto (1872), de Xavier de Maistre.
A obra traz elementos do realismo mágico, posteriormente desenvolvidos por escritores do peso de Jorge Luís Borges, Júlio Cortázar e Gabriel Garcia Márquez. Por essa razão, alguns críticos apontam-na como a primeira narrativa fantástica brasileira. Juntamente com Quincas Borba (1891) e Dom Casmurro (1899), forma a “trilogia realista machadiana”, que tem como marca a sondagem psicológica das personagens e a crítica da sociedade brasileira.
A obra sofreu várias adaptações, incluindo três versões cinematográficas: a que foi dirigida por Fernando Cony Campos em 1967 (e que se chamou Viagem ao Fim do Mundo); a de 1985, que teve como diretor Júlio Bressane (com Luiz Fernando Guimarães no papel principal); e a de 2001, dirigida por André Klotzel e com três atores no papel de Brás Cubas: Alfredo Silva (Brás Cubas criança), Petrônio Gontijo (Brás Cubas jovem) e Reginaldo Farias (Brás Cubas já velho).
O autor Joaquim Maria Machado de Assis nasceu em 21 de junho de 1839, no Rio de Janeiro, onde também faleceu, em 29 de setembro de 1908. Além de romancista, contista, cronista, dramaturgo e poeta, foi também jornalista e crítico literário. Superando a origem humilde (o pai, filho de escravos alforriados, era um pintor de paredes; a mãe, nascida nos Açores, era lavadeira), Machado de Assis é considerado o maior escritor brasileiro de todos os tempos. Assumiu diversos cargos públicos, passando pelo Ministério da Agricultura, do Comércio e das Obras Públicas, e obteve grande notoriedade em jornais, nos quais publicou vários textos analisando a situação política e cultural do país.
Em 1897, reunido a colegas próximos, fundou e foi o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras. Entre suas obras, merecem destaque os romances Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1891), Dom Casmurro (1899), Esaú e Jacó (1904) e Memorial de Aires (1908), entre outras publicações. ( )