Mário de Andrade (1)Rezensionen
Autor von Macunaíma: Der Held ohne jeden Charakter (suhrkamp taschenbuch)
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jgcorrea | 5 weitere Rezensionen | Oct 4, 2022 | Macunaíma-mistura de folclore, lendas, mitos e manifestações religiosas de vários recantos do Brasil. Ora é índio negro ora é branco, até hoje é considerado símbolo do brasileiro em vários sentidos: esperto...
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NOSSABIBLIO | 5 weitere Rezensionen | Nov 25, 2020 | Publicado em 1922, Paulicéia Desvairada, cujo Prefácio Interessantíssimo lança as bases estéticas do Modernismo. Inspirada na análise da cidade de São Paulo e seu provincianismo, a obra marca o rompimento definitivo do autor com todas as estruturas do passado. Mário de Andrade definiu o livro como “áspero de insulto, gargalhante de ironia”, com “versos de sofrimento e de revolta”.
Nesta poética aberta, há afinidades com a teoria da escrita automática, que os surrealistas pregavam como forma de liberar as zonas noturnas do psiquismo, o ditado do inconsciente. Mostra a admiração da experiência cubista, que, por meio da deformação abstrata, rompe os moldes pseudoclássicos da arte acadêmica.
São visíveis algumas aproximações com vanguardas européias (Dadaísmo, Cubismo, Surrealismo, Futurismo e Expressionismo).
Em termos de construção, de recursos técnicos. Mário de Andrade aproxima a poesia à música, como os simbolistas, adotando da teoria musical as noções de melodia e harmonia. Antecipa as experiências lingüísticas, criando novos termos, recombinando radicais, prefixos, desinências como em "bocejal", "luscofuscolares", "sonambulando".
A obra não tem um roteiro, um enredo. É um livro de poesias. A temática, a musa das poesias, é a cidade de São Paulo, e tudo o que é inerente à cidade.
A linguagem é simples, algo irreverente e coloquial, tendo até mesmo erros propositais de ortografia e gramática.
Paulicéia desvairada pode ser lida como um inventário das vivências, percepções e sensações desencadeadas pela modernização de São Paulo, com a qual Mário de Andrade terá uma relação ambígua ao longo de sua obra. A cidade ora é tumba de homens massacrados pelas "monções da ambição", de bandeirantes ou de capitalistas, ora é palco de multicoloridos festejos.
Além da Ode ao Burguês e da Paisagem nº 1, outro poema importante do livro são As Enfibraturas do Ipiranga (Oratório Profano) envolvendo cinco vozes, representativas das forças culturais de São Paulo, na década de 1920.½
Nesta poética aberta, há afinidades com a teoria da escrita automática, que os surrealistas pregavam como forma de liberar as zonas noturnas do psiquismo, o ditado do inconsciente. Mostra a admiração da experiência cubista, que, por meio da deformação abstrata, rompe os moldes pseudoclássicos da arte acadêmica.
São visíveis algumas aproximações com vanguardas européias (Dadaísmo, Cubismo, Surrealismo, Futurismo e Expressionismo).
Em termos de construção, de recursos técnicos. Mário de Andrade aproxima a poesia à música, como os simbolistas, adotando da teoria musical as noções de melodia e harmonia. Antecipa as experiências lingüísticas, criando novos termos, recombinando radicais, prefixos, desinências como em "bocejal", "luscofuscolares", "sonambulando".
A obra não tem um roteiro, um enredo. É um livro de poesias. A temática, a musa das poesias, é a cidade de São Paulo, e tudo o que é inerente à cidade.
A linguagem é simples, algo irreverente e coloquial, tendo até mesmo erros propositais de ortografia e gramática.
Paulicéia desvairada pode ser lida como um inventário das vivências, percepções e sensações desencadeadas pela modernização de São Paulo, com a qual Mário de Andrade terá uma relação ambígua ao longo de sua obra. A cidade ora é tumba de homens massacrados pelas "monções da ambição", de bandeirantes ou de capitalistas, ora é palco de multicoloridos festejos.
Além da Ode ao Burguês e da Paisagem nº 1, outro poema importante do livro são As Enfibraturas do Ipiranga (Oratório Profano) envolvendo cinco vozes, representativas das forças culturais de São Paulo, na década de 1920.½
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jgcorrea | Jan 31, 2019 | Gekennzeichnet
leandrod | 5 weitere Rezensionen | Oct 4, 2017 | Várias brasileirices,um bololô de nossa cultura bem interessante, mas um graça que não me agrada. Válido e chato. "Ai! Que prequiça!..."
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MarthaNunes | 5 weitere Rezensionen | Nov 2, 2015 | É impossível pra mim pensar no Herói Sem Nenhum Caráter e Mário de Andrade sem pensar na Semana de Arte de 22 e no Manifesto Antropofágico do Oswald ("Só a Antropofagia nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente. Única lei do mundo. Expressão mascarada de todos os individualismos, de todos os coletivismos. De todas as religiões. De todos os tratados de paz. Tupi, or not tupi that is the question. Contra todas as catequeses. E contra a mãe dos Gracos. Só me interessa o que não é meu. Lei do homem. Lei do antropófago". Disponível em http://www.lumiarte.com/luardeoutono/oswald/manifantropof.html)
Dois grandes autores, inimigos no final da vida, mas cujas obram se combinam para delinear o modernismo brasileiro.
Dois grandes autores, inimigos no final da vida, mas cujas obram se combinam para delinear o modernismo brasileiro.
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JuliaBoechat | 5 weitere Rezensionen | Mar 29, 2013 | I've read this book during my adolescence. Very good story.
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georgeslacombe | Mar 28, 2013 | Macunaíma um herói sem nenhum caráter ,é uma das obras pilares da cultura brasileira . Revolucionária , desafiou um sistema cultural vigente com uma nova organização da linguagem literária.
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Barbarafranchi | 5 weitere Rezensionen | Jan 27, 2009 | Diese Seite verwendet Cookies für unsere Dienste, zur Verbesserung unserer Leistungen, für Analytik und (falls Sie nicht eingeloggt sind) für Werbung. Indem Sie LibraryThing nutzen, erklären Sie dass Sie unsere Nutzungsbedingungen und Datenschutzrichtlinie gelesen und verstanden haben. Die Nutzung unserer Webseite und Dienste unterliegt diesen Richtlinien und Geschäftsbedingungen.
Surrealismo caricaturalmente bobo e absurdo, ¨Macunaima¨, numa frase, constitui um rotundo fracasso literário, cujo proprio autor, Mário de Andrade em 4 de julho de 1942, escreveu a Álvaro Lins referindo-se a "Macunaíma": ¨a verdade é que eu fracassei. Li o livro é todo ele uma sátira, um não-conformismo revoltado sobre o que é, o que eu sinto e vejo que é o Brasileiro, o aspecto "gozado" prevalecem. É certo que eu fracassei. Porque não me satisfez botar a culpa nos brasileiros, a culpa tem de ser minha, porque quem escreveu o livro fui eu. Veja no livrinho, a introdução com que me saudaram! Pra esses moços, como pra os modernistas da minha geração o Macunaíma é "a projeção lírica do sentimento brasileiro, é a alma do Brasil virgem e desconhecida", que virgem nada! que desconhecida nada! Virgem, meu Deus! será muito mais um cão de nazista! Eu fracassei.¨