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Os textos de Conceição Evaristo capturam a gente pela junção entre a crueza da vida dura, da violência e da luta dos grupos mais sofridos da nossa terra com a sensibilidade para dar voz e vida - e olhos - para este nossos conterrâneos que somos nós também. Mulheres e crianças, e homens, que vivem no limite para buscar na esperança e nos outros - no amor - a possibilidade de ter uma história
 
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Joao_Coin | 3 weitere Rezensionen | Sep 27, 2023 |
Nas primeiras vezes que Ponciá Vicêncio sentiu o vazio na cabeça, quando voltou a si, ficou atordoado.
 
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bibliotecaceres | 1 weitere Rezension | Jul 21, 2022 |
A história de Ponciá Vicêncio descreve os caminhos, as andanças, as marcas, os sonhos e os desencantos da protagonista. A autora traça a trajetória da personagem da infância à idade adulta, analisando seus afetos e desafetos e seu envolvimento com a família e os amigos. Discute a questão da identidade de Ponciá, centrada na herança identitária do avô e estabelece um diálogo entre o passado e o presente, entre a lembrança e a vivência, entre o real e o imaginado.
 
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andreluizss | Jun 25, 2022 |
Em Olhos d’água Conceição Evaristo ajusta o foco de seu interesse na população afro-brasileira abordando, sem meias palavras, a pobreza e a violência urbana que a acometem. Sem sentimentalismos, mas sempre incorporando a tessitura poética à ficção, seus contos apresentam uma significativa galeria de mulheres: Ana Davenga, a mendiga Duzu-Querença, Natalina, Luamanda, Cida, a menina Zaíta. Ou serão todas a mesma mulher, captada e recriada no caleidoscópio da literatura em variados instantâneos da vida?Elas diferem em idade e em conjunturas de experiências, mas compartilham da mesma vida de ferro, equilibrando-se na “frágil vara” que, lemos no conto “O Cooper de Cida”, é a “corda bamba do tempo”. Em Olhos d’água estão presentes mães, muitas mães. E também filhas, avós, amantes, homens e mulheres – todos evocados em seus vínculos e dilemas sociais, sexuais, existenciais, numa pluralidade e vulnerabilidade que constituem a humana condição. Sem quaisquer idealizações, são aqui recriadas com firmeza e talento as duras condições enfrentadas pela comunidade afro-brasileira.
 
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andreluizss | 3 weitere Rezensionen | Jun 25, 2022 |
Em Olhos d’água Conceição Evaristo ajusta o foco de seu interesse na população afro-brasileira abordando, sem meias palavras, a pobreza e a violência urbana que a acometem. Sem sentimentalismos, mas sempre incorporando a tessitura poética à ficção, seus contos apresentam uma significativa galeria de mulheres: Ana Davenga, a mendiga Duzu-Querença, Natalina, Luamanda, Cida, a menina Zaíta. Ou serão todas a mesma mulher, captada e recriada no caleidoscópio da literatura em variados instantâneos da vida?Elas diferem em idade e em conjunturas de experiências, mas compartilham da mesma vida de ferro, equilibrando-se na “frágil vara” que, lemos no conto “O Cooper de Cida”, é a “corda bamba do tempo”. Em Olhos d’água estão presentes mães, muitas mães. E também filhas, avós, amantes, homens e mulheres – todos evocados em seus vínculos e dilemas sociais, sexuais, existenciais, numa pluralidade e vulnerabilidade que constituem a humana condição. Sem quaisquer idealizações, são aqui recriadas com firmeza e talento as duras condições enfrentadas pela comunidade afro-brasileira.
 
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pretotecazenaidezen | 3 weitere Rezensionen | Oct 17, 2021 |
Conceição evaristo, escritora mineira, poetisa, romancista e contista nos oferece um livro inovador com doze contos e uma novela, nesses tempos de conturbação política, à beira de um inesperado retrocesso das conquistas sociais no brasil. Dizemos inovador porque, mesmo que se comprove a existência de elementos discursivos recorrentes nos livros anteriores, em histórias de leves enganos e parecenças, conceição toma a decisão de percorrer a seara do insólito, do estranho e do imprevisível.
 
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pretotecazenaidezen | Oct 17, 2021 |
O elo fundido com técnica literária irrepreensível e grande força de sentimentos apresentado em “insubmissas lágrimas de mulheres”, se revela um retrato de solidariedade e afeição feminina, por tocar no que é essencial, no que move, no que aproxima e une mulheres e, em espacial, mulheres negras. Os afetos, reflexões e deslocamentos que os contos de insubmissas lágrimas de mulheres nos causam, são frutos que só a boa literatura, a que salva, pode nos trazer, reafirmando o lugar de destaque ocupado por conceição evaristo na literatura brasileira.
 
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pretotecazenaidezen | Oct 17, 2021 |
A história de Ponciá Vicêncio descreve os caminhos, as andanças, as marcas, os sonhos e os desencantos da protagonista. A autora traça a trajetória da personagem da infância à idade adulta, analisando seus afetos e desafetos e seu envolvimento com a família e os amigos. Discute a questão da identidade de Ponciá, centrada na herança identitária do avô e estabelece um diálogo entre o passado e o presente, entre a lembrança e a vivência, entre o real e o imaginado.
 
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pretotecazenaidezen | 1 weitere Rezension | Oct 17, 2021 |
Des mystères colorés, des tessons de verre – peut-être de simples déchets – brillaient sur le sol.
(p. 47, “Duzu-Querença”).


C’est ça que j’aime bien dans les masses critiques de Babelio. Des livres que j’aurais feuilletés lors d’un passage en librairie (à condition qu’il soit mis en avant, et les petites maisons d’édition ont souvent une exposition bien limitée, même si je sais que les librairies que je fréquente font des efforts, mais il faut savoir trouver l’équilibre entre travail de découverte et réponse aux attentes usuelles des clients…), mais que je n’aurais probablement pas achetés (parce que je limite mon budget livre déjà conséquent et que j’achète principalement des poches depuis quelques années). Mais là, un résumé me tente, une couverture me fait de l’œil ou un titre m’intrigue, et je me laisse entraîner à cliquer. Et souvent, la magie opère et je me retrouve avec un livre assez improbable dans la boîte aux lettres.
Ce fut encore le cas ce mois-ci, avec ce livre, que j’ai choisi à cause de son titre et de son résumé. Des nouvelles situées dans les favelas brésiliennes, des nouvelles plutôt courtes (en général moins de dix pages) et d’un grand réalisme. La pauvreté extrême n’est pas parée d’oripeaux romantiques, la violence n’est pas sagement cachée sous le tapis. Mais aussi beaucoup de retenue et de nuances dans l’écriture. On sent le tiraillement entre des aspirations à une vie simple et digne et la fatalité du quotidien dans laquelle on est irrémédiablement englué. C’est ce tiraillement tragique (au premier sens du terme, celui de la fatalité) que j’ai aimé lire dans ces nouvelles. Il est très bien rendu par des phrases longuement travaillées, où chaque mot est pesé puis mis à sa juste place. Une langue facile à lire mais qui touche juste et qui fait mal quand il le faut. (Il y a bien quelques mots composés dont l’abondance dans certaines nouvelles m’a un peu agacée, mais je ne sais pas si c’est le fait de l’autrice ou de la traductrice).
Je ne saurais dire quelle nouvelle j’ai préférée, de celle qui donne son titre au recueil et qui est une ode à la relation mère-fille ou de celle qui finit dans le sang (je devrais plutôt dire « celles ») ou dans la folie, ou bien encore les quelques rares histoires qui sortent de la favela mais qui ne semblent pas beaucoup plus heureuses (c’est une autre forme de pesanteur de la vie, bien différente de la pauvreté la plus abjecte, mais ce n’est pas plus gai). Je ne crois pas qu’il y en ait beaucoup qui finissent vraiment bien, du moins pas au sens habituel du terme car parfois mort ou folie sont finalement des fins plus heureuses que ce que l’on aurait pu prévoir.

Une autrice qui semble déjà bénéficier d’une certaine audience au Brésil, et qui mérite d’être plus connue. Ce livre est un deuxième pas, après la publication de recueils de poèmes, et il mérite d’être plus largement diffusé. C’est une belle lecture, difficile et grave, poétique aussi, mais un moment de lecture que je recommande chaleureusement, pour tenter de voir une réalité dont nous sommes tous bien éloignés, en dépassant les clichés exotiques dont nous sommes souvent abreuvés. Un livre à la fois violent et tendre, complexe et simple, une lecture qui rend plus riche de compréhension et d’empathie, même si l’on reste bien démuni face à une réalité qui nous échappe.
Un grand merci aux éditions Des Femmes de m’avoir offert ce recueil, c’est une superbe découverte, celle d’un petit bijou d’écriture trop ignoré, et j’espère que le bouche à oreille permettra à beaucoup plus de lecteurs de croiser le chemin ou les pages de ce livre.
 
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raton-liseur | 3 weitere Rezensionen | Oct 23, 2020 |
> Voir un extrait : https://books.google.fr/books?id=gKpfDwAAQBAJ&hl=fr&printsec=frontcover&...

> Des illustrations réalisées par Lucia Hiratsuka, japo-brésilienne, inspirées de la technique du sumi-ê.
--www.anacaona.fr

> Une superbe découverte ! Des destins souvent tragiques, toujours touchants qui sont contés avec un incroyable talent par Conceição Evaristo. (...) Son écriture et très vivante et très poétique à la fois. On sent la favela, on la voit... (blog Ma petite médiathèque)

> Par Conte (Paperblog) : Les misères et les grandeurs d’une favela d’une autre époque. Un écrit-racine.
11 avr. 2016 ... « La favela souffrait à l’unisson. Une seule crainte, un seul désespoir : sa démolition. »
Dans cette favela d’une autre époque, Tite-Maria, négrillonne pleine de rêves et d’espoirs, raconte la destruction de la favela de son enfance, entre misères et grandeurs, pauvreté et solidarité.
Roman témoignage d'un apartheid social, c'est aussi une réflexion sur l'héritage de l'esclavage au Brésil.
Issue d'une famille très pauvre, [Conceição Evaristo] bataille pour finir ses études, devient institutrice et obtient à 50 ans passés son Doctorat en littérature ...
 
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Joop-le-philosophe | Dec 13, 2018 |
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