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Werke von António Luís Marinho

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Ao longo do século XX, Portugal conheceu períodos de grande violência política, incluindo várias ações terroristas, onde se destacam o regicídio, em fevereiro de 1908, o assassinato do Presidente Sidónio Pais, em dezembro de 1918, e a denominada «noite sangrenta», em outubro de 1921, que resultou na morte, entre outros, de um chefe do governo, António Granjo. Os anos 60 conheceram também ações espetaculares, como o assalto ao navio mercante Santa Maria. Nos anos 70, movimentos políticos como a LUAR – Liga de Unidade e Acção Revolucionária, ou a ARA – Acção Revolucionária Armada, ligada ao PCP, optaram por ações violentas contra o regime. O período pós-25 de abril, denominado «Verão Quente», foi fértil em violência, com especial destaque para os atentados bombistas de que resultaram vários mortos. Nos anos 80, as denominadas FP-25 – Forças Populares 25 de Abril, deixaram um rasto de 13 mortos, resultantes de atentados seletivos a tiro ou à bomba. Somos mesmo um povo de «brandos costumes»?… (mehr)
 
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LuisFragaSilva | Nov 8, 2020 |
A "Operação Mar Verde", realizada em Novembro de 1970, foi uma das maiores e mais controversas missões executadas pelas Forças Armadas portuguesas nas guerras coloniais (1961-1974). Mas só agora vê rompido o secretismo decorrente da falta de documentação nos arquivos civis e militares oficiais e do seu não reconhecimento pelo Estado.

António Luís Marinho, autor do recém-lançado livro Operação Mar Verde, Um Documento para a História, contou ao DN que o seu trabalho de pesquisa documental confirmou "a tradição de não dar aos arquivos os documentos oficiais" produzidos.

O jornalista revela pela primeira vez um conjunto de textos oficiais sobre aquela operação. Contudo, "não acredito que haja uma discussão" sobre o assunto porque há "pouca tradição, infelizmente, de discutir" as questões da guerra colonial. "Parece que metemos a cabeça na areia, que há vergonha" de a debater, lamenta o autor.

O livro começou a ser preparado há 11 anos, quando "o entusiasmo" com que Luís Marinho ouvia o comandante Alpoim Calvão falar do ataque por si liderado contra a República da Guiné-Conacry "não [o] deixou indiferente". "Percebi também que estava ali uma história que valeria a pena contar", escreveu o jornalista no prefácio do livro editado pelo Círculo de Leitores.[..]

A obra, escrita em estilo de reportagem e com recurso a fontes das duas partes em conflito, revela na íntegra 18 documentos de arquivos particulares, permitindo conhecer as posições (tanto no plano político como militar) de vários dos actores envolvidos. Além de divulgar A solução do problema da Guiné preconizada pelo general António de Spínola, o livro publica a "ordem de operações" manuscrita daquela operação, o relatório elaborado por Alpoim Calvão após a sua realização ou o redigido pelo comandante do único dos navios que tinha como missão "abicar em terra para desembarcar forças", o primeiro-tenente Costa Correia (um dos poucos que verbalizaram reservas à operação).
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LuisFragaSilva | Nov 8, 2020 |

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