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Luis de Sttau Monteiro (1926–1993)

Autor von FELIZMENTE HA LUAR! : Peca em 2 Actos ( a play).

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Denunciando a injustiça da repressão e das perseguições políticas levadas a cabo pelo Estado Novo, a peça Felizmente Há Luar!, publicada em 1961, no mesmo ano de Angústia para o Jantar, esteve proibida pela censura durante muitos anos. Só em 1978 foi pela primeira vez levada à cena, no Teatro Nacional, numa encenação do próprio Sttau Monteiro.
Eu sou um homem de teatro concreto, real, de palco. Para mim, o teatro surge quando está no palco, quando estabelece uma relação social, concreta, num povo e num grupo. O livro meramente, ou o texto, tem para mim muito pouco significado, apesar de eu ser um autor teatral. (…) Se vocês são o teatro do futuro, eu sou o do passado. Eu sou um homem para quem só conta o espetáculo.
Estas são palavras proferidas por Sttau Monteiro e publicadas em Le théatre sous la contrainte, Atas do Colóquio Internacional realizado em Aix-en-Provence, em 4 e 5 de dezembro de 1985, publicadas pela Universidade de Provence, em 1988.
É com esta citação que o Professor José Oliveira Barata, autor de Para Compreender Felizmente Há Luar!, estudo publicado também por Areal Editores, ilustra o facto de o texto dramático constituir apenas um primeiro passo para fomentar, em quem ensina e em quem aprende, o gosto pelo Teatro, entendido como expressão cultural socialmente condividida.
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Jonatas.Bakas | 2 weitere Rezensionen | Apr 23, 2021 |
A crítica ao regime salazarista através do paralelismo histórico. A peça de 1961 denuncia o totalitarismo e a violência do regime, através do período que antecede o Liberalismo.
 
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josedesousa | 2 weitere Rezensionen | Feb 8, 2011 |
Em Felizmente Há Luar, enuncia-se um momento histórico pré-liberal, esse 1817 nacional sob ocupação (britânica, no caso), denunciando, simultaneamente, o tempo repressivo de 1961 .
A razão de ser da escrita de FELIZMENTE HÁ LUAR tem uma a problemática paralela, evoca situações e personagens do passado. A História espelha-se em personagens-tipo que nos convidam a concluir estarmos perante uma alegoria do Portugal de Salazar, com a guerra colonial no berço e a contestação estudantil em germe. O próprio texto, só encenado em 1978, é uma boa ilustração do quadro ditatorial.
O caso particular do general Gomes Freire de Andrade é tomado como exemplo do geral
. No período de ditadura e de censura (período salazarista), permitir, a partir dos acontecimentos de uma diferente época (os anos que precederam a instauração do Liberalismo em Portugal), compreender o que se passava em Portugal na época da escrita (ditadura de Salazar).
William Beresford condenou Gomes Freire de Andrade à morte por enforcamento, como o mais vil traidor, quando os generais, mesmo na morte morriam com dignidade, fuzilados
A fogueira acesa na noite para queimar Gomes Freire, que os governadores ingleses queriam que fosse dissuasora, tornou-se luz para que os oprimidos e injustiçados lutem pela liberdade. Na altura da execução, as últimas palavras de Matilde, "companheira de todas as horas" do general Gomes Freire, são de coragem e estímulo para que o Povo se revolte contra a tirania dos governantes: ("Matilde – Olhem bem! Limpem os olhos no clarão daquela fogueira e abram as almas ao que ela nos ensina! / Até a noite foi feita para que a vísseis até ao fim…/ (Pausa) Felizmente – felizmente há luar!").
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mariasousa | 2 weitere Rezensionen | Feb 7, 2011 |

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